Dicas

domingo, 28 de setembro de 2008

Na dance só resta dançar.

[Dance of a Beauty - Joani]


Antes que o assunto vire pó, em tempo venho prosseguir.
No caminho para a dance resolvemos que devíamos comprar o que beber, afinal nos planos estava praia antes do amanhecer. Eram onze horas da noite e o supermercado me pareceu meio insólito. Fitei o relógio e achei tudo meio que elo perdido. Nós nos rodávamos pelos corredores extremamente iluminados do supermercado em busca do que comer e beber. E a todo instante parávamos, afinal até chegar à secção das bebidas passamos pela seção de roupas e bonés onde provamos alguns e fizemos charme, tiramos fotos. Pouco depois óculos e bolsas e deste modo foi o caminho até a seção de bebidas. Prateleiras longas, muitas opções e cada um resolvia o que levar.
Não localizei a “Mexicana”, mas havia um similar “Ice”.Não lembro do sabor,mas já havia me decidido e os meninos. Estávamos num grupo de cinco Neto,eu,Cleyton e Danilo e Ramon.O resto do pessoal só na dance.
Em dado momento Clyton pergunta a Neto:
-Vodka ou Vinho?
-O porre é seu resolve sozinho. -Neto falou olhando a prateleira dos salgadinhos.
Cleyton sopesou e pegou a Vodka.
O olhei e ele falou muito serio:
- Se existe algo sobre porres que entendo é que se vai ter um, que seja com Vodka.
-Algum motivo especial?-quis saber já com minhas compras definidas.
-Geralmente não lembro nada no dia seguinte.- afirmou risonho.
-Oras!-disse rindo também.
Ramos e Danilo estavam juntos aos frios fazendo mil gracinhas com o tamanho de uma lingüiça. O riso era geral.
No caixa todo mundo pagou e logo estávamos no estacionamento, após paquerar mais um pouco com o segurança, o rapaz da farmácia. Terríveis!Mas sequer chegamos ao estacionamento alguém avisou que estava com cólicas e a máxima foi à mesma;
-Se quer sujar o carro desce agora!
Gargalhadas e pegamos a estrada com a suspeita de que havíamos esquecido algo.
-Pastilha?-Danilo quis saber.
-Copos descartáveis e gelo.-falei segura.
-Posto de Gasolina.-Neto resolveu a questão enquanto “David Guetta” cantava a plenos pulmões “World is mine”!
Paramos no posto e somente eu e Danilo descemos, ao nunca chegaríamos a dance.Pastilha halls preto!Só Danilo pra chupar algo tão ruim!Copos e gelo. Olhar do caixa sobre mim me deixou convencida que estava bonita e o de Danilo sobre ele o ruborizou.
Animados lá fomos-nos, na frente da boate gente bonita e animada. Descemos e logo fiquei ladeada pelos meninos.Uma entrada triunfal, dentro o som era convidativo e o cheiro da noite me fez sorrir. Levei cinco minutos para me ambientar e um mais para puxar neto para pista.
Movia-me no ritmo e logo notei olhares.Neto é amigo e suavemente se afastou logo dançava com um belo moreno e a noite estava apenas começando.

domingo, 14 de setembro de 2008


Episodio de hoje:

A solidão acompanhada.
Diário pessoal da escritora, se quiser leia.Mas acreditar é problema seu.
Isso foi na Sexta feira! O resto vem com o tempo...

O dia começou agitado e entre seguros e telefonemas nada agradáveis corri contra o relógio. Já havia ido à manicure e já me sentia pronta para dançar. Hoje foi um dia para passar depressa pena que o relógio não compreendeu a mensagem. Corri o dia todo e tentei segurar o ponteiro das horas, com o ponteiro dos minutos a coisa é diferente. O certo, é que não ganhei, ele passou na frente e fez do dia a tarde, da tarde a noite.
Não me aquietei, e quando o relógio marcou sete horas eu ainda estava no ônibus. Quatro horas depois os amigos passaram para me pegar. O som estava alto e tudo já tinha cheiro de festa. Beijocas nos meninos e lá fomos nós. CD de forro deu lugar a Dave Spoon. O som estava alto e a animação era geral.


Não me olhe assim! Eu fumei e bebi por nós dois, de pernas para o ar. Pensando em como não voltar para minha vida de antes querendo destruir os velhos hábitos.

Pensando em mudar de pele. Dancei até o dia amanhecer beijei lábios que não eram os seus. Mas confesso, nenhum pode superar os seus.Precisava desesperadamente transgredir para encontrar a paz.Para aplacar a saudade de você. Os meus dias passam lentos e as noites voam solitárias. Preciso de pés e mãos e momentos na escuridão.

O dia foi cheio, eu estou com dor nas costas e precisava desesperadamente te beijar. Eu te liguei e só fiquei mais ansiosa. Você tem de vir. Às vezes ligo e você não atende ai eu penso:
- Cadê ele? Aflita olhando os números na tela do celular.-Será que está bem,Deus e se estiver no Hospital?- Você atende e eu sorrio feliz,aliviada. -Ele está trabalhando como você e longe do maldito celular.
O nosso elo perdido, nosso único e mágico encontro. Viva a Claro, viva a TIM,viva a Oi. Nós temos todos.
Dancei para você B, pode acreditar. E quando vi o dia nascer na praia eu senti você me abraçando.Senti sua boca procurando a minha...
A vida é desencontro. Eu continuo com fome e você não pode me alimentar.
Graças a Deus existe self service.
Breve....Os agitos antes de entrar na boate.
-Vodka ou Vinho?
-O porre é seu resolve sozinho.-Neto falou olhando a prateleira dos salgadinhos.
Continua...

sábado, 6 de setembro de 2008

Ladeiras e Casarões

É por estas ruas e ladeiras que Jan Kmam anda pleno de beleza e poder. Nessa ruas repletas de sombras e suspiros.Onde a cor pouco importa, só a fome resta.

O Cenário vive em minha alma.




Os Casarões



Nascer em São Luiz parece ser um marco, o rumo, o destino. Minha cidade tem palmeiras onde canta o sabiá. Lá o mistério e o sol se põem diferentes. Sou filha da ilha mais gosto de crê que sou do mundo. Mas se tivesse de lançar minhas cinzas no mar seria na praia dos lençóis, assim poderia me mover ao sabor do vento, flutuar no ar morno e parar nas águas azuis entre as dunas. São Luiz tem um encanto único e falar é precário quando se pode observar.




A autora



Nazarethe Fonseca
nasceu em São Luís, Maranhão, em 1973. Cresceu em meio às constantes crises de asma, que a mantinham desperta boa parte da noite. Seu divertimento durante as longas horas que passava convalescendo eram os livros infantis, as revistas em quadrinhos e a TV, que de madrugada exibia filmes de terror, sendo os de vampiro, seus preferidos. Começou a escrever aos 15 anos, após um sonho, que se tornou seu primeiro livro, uma trama policial. Aborrecida, queimou-o abandonando o assunto até os 21 anos. E desde então continua escrevendo todos os dias. Seu livro de estréia ALMA E SANGUE,O DESPERTAR DO VAMPIRO.