Dicas

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Fácil dizer eu te amo, difícil dizer adeus.


Do modo que as coisas andam tudo pode mudar. Eu não queria muito mais que seu sorriso junto aos meus ouvidos.
Suas mãos sobre minha cintura. O jeito leve que você tem de me embalar e esconder a face no meu pescoço.
Eu quero tanto dizer eu te amo, mas as vezes só digo adeus.
Mais do modo que as coisas andam eu queria muito, muito mesmo ter mais tempo para olhar seus olhos piscarem, o modo engraçado que você coça o queixo, a barba crescida. E olha o dia pela janela. O que vai dentro de sua mente?O que pensa? Enquanto o sol te cobre de luz?
Talvez na noite de amor, afinal, ri de mansinho e me olha de soslaio. Como se quisesse entender que força me prende a você.
Não existe força, ou poder, é só o seu sorriso. E do modo que as coisas andam tudo pode mudar, sabe?
Deixar-me ficar aqui, na cama, olhando o teto pensando em como tudo é suave quando sua boca beija meu joelho.
Eu quero não ri, mas faz cócegas pensar e ficar imóvel. E do modo que as coisas andam devagar e prazerosamente, eu não quero dizer adeus.
Eu quero ficar em seus braços e sentir-me flutuar, quando me erguer nos braços. E me faz girar.
Do modo que as coisas andam, eu quero ficar bem aqui, no seu coração. Aonde não há adeus, tudo é certo.E seus beijos são o melhor modo de matar a sede.
Os travesseiros sabem, eles me ouviram sussurrar seu nome, gemer e os ferir com minhas unhas, enquanto me fazia compreender que eu não posso dizer adeus...É difícil.
Mas fácil dizer:
- Sim, eu te amo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Mais do que podia.




Meu riso se mistura ao seu
E o som chama-se prazer.
Nossos corpos juntos?
Amor, o êxtase.
Nós dois?
Um mundo só, dois corações.
Tua língua e a minha criam palavras sem som.
Um texto que só os lençóis lêem.
Sentido?
Desejo e fome.
Tuas pernas e as minhas?
Ânsia e delicia.
Longe somos dois.
Perto somos o universo.
Não tenho dúvidas eu te quero.
Meu corpo sobre o seu?
O vento sobre a duna dourada sob o sol do deserto.
Meus cabelos e os teus...
O véu do mistério.
Minha boca e a sua...?
Água e sede.
Anseio-te, desejo,quero,preciso.
Com minha alma,
Meu corpo,
Meu coração.
O amor é figura de linguagem e tudo que sei,
É que te amo e quero mais do que podia.

domingo, 25 de janeiro de 2009

O sentido das Coisas.


Água faz sentido quando temos sede. Seus beijos matam minha sede, a fome que consome minha mente, o corpo ansioso.
Nossos corpos fazem sentido quando se encontram. O sentido de existir como mulher para te receber como homem. Devem existir varias teorias, sobre isso, mas a que aprecio, é a que para minha sede sua boca basta.
Minha pele vive bem sem sua língua, mas diante dela as coisas têm a ordem exata. Engraçado, que ela transmita sua voz e ao mesmo tempo me faça sussurrar e gemer.
Complexo, que teus cabelos virem rédeas em minhas mãos e os meus grilhões nas tuas. Tuas mãos viram instrumentos de prazer e gozo e meus cabelos véu sobre tua nudez altiva.
Tudo faz sentido quando o desejo nos faz dar e receber. Que os olhos se fechem e abram diante de beijos e de luz forte.
Estranho mesmo é quase morrer quando se conhece o êxtase do amor consumado com amor ou só por prazer.
Amor faz sentido mesmo quando não sentimos. Vive nos poemas, nas pinturas a nossa volta e quando o consumamos em forma de sexo ele explode em adrenalina e suor.
Minhas pernas me levam para vários lugares, mas o melhor é o teu colo, quando te enlaçam e te prendem onde bem desejo. E quando carrego minha bolsa e pego a toalha meu braços são úteis,assim como minhas mãos, mas isso é nada quando te envolvo com eles.
Falar seu nome ou o dia do mês é lógico, mas sussurrar teu nome tem mais sentido quando me leva ao gozo. Melhor ainda quando a tua boca cala a minha.
O sentido das coisas está por todos os cantos, nas pessoas, basta observar, ou simplesmente deixar que façam algum sentido na sua vida.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tempo... Tempo... Mais tempo...



Falar do tempo gasta tempo, mas temos o suficiente, acho. Claro, não posso confirmar. Não haveria tempo para tanto, visto que estamos costumeiramente tentando ganhar tempo.
Papo esquisito!Mas falar sobre tempo é estranho mesmo foge a razão lógica. O ponteiro gira e gira. O de segundos é o mais atrevido, correndo pelo mostrador como se o seu mundo feito de números e segundos estivesse pegando fogo.
Pare! Dê-me mais tempo, não vê que quero permanecer, ver mais um por do sol, mais um amanhecer.
A tarde morre, o sol nasce, e o dia corre acelerado mesmo debaixo de chuva. As nuvens flutuam, são levadas pelo vento e giram com a terra, como os ponteiros do relógio e mais um dia, mais uma hora, mais tempo, menos tempo.
Segure o quanto quiser, mas um beijo pode ser eterno e fazer o tempo para, mas sua ausência só me faz desejar ver o tempo correr.
Durmo sem relógio não suporto ouvir o Tic - Tac. Ele me enlouquece, me faz contar e ver o que perco. Sua ausência aumenta em minha vida, na minha cama vazia. Os travesseiros são três como os ponteiros do relógio e meu coração sabem contar o tempo que passa sem sua presença. Cada batida um segundo mais, um segundo menos.
No seu braço vi um relógio e na sua boca só havia beijos. E quando partiu disse que tinha pouco tempo, pois gastou todo ele comigo.Sorriu manhoso e contou enquanto me beijava.
Roubei seu relógio, e te beijei ganhando mais tempo.
Tempo, tempo, tempo...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sonhos



Sonhos podem ser feitos de açúcar
De pensamentos.
São fabricados a esmo,em datas certas.
Todas as noites.

Podem ser roubados,
Adiados, resumidos,
Editados, queimados, transmutados,
Mas jamais esquecidos.

Sonhos são feitos de poeira cósmica e tem cheiro de baunilha.
O toque macio das mãos de uma mãe.
O beijo doce do primeiro amor,do segundo e de quantos mais?
Nascem com o anoitecer e podem morrer a luz do dia.

Existem ladrões de sonhos.
Existem assassinos de pensamentos e de sonhos.

Sonhos se realizam.
Eles têm forma própria e flutuam acima de nossas cabeças.
Podem ser produzidos por nossas mãos.
Por nossos ventres gravidos,por nossos sorrisos fecundos de amor.
Nutridos em nossos corações.
Dentro de tempestades de desejos.
Mantidos em caixinhas, em folhas de papel,
Soprados como beijos.
Mantidos dentro de nossos olhos.
Perdidos com suspiros.
Ter recheio de mel e amora.
Feitos de farinha de trigo, de ilusão.
Sonhos são a mais doce manifestação
De nossas almas.

Não roube sonhos.
Nos os corte pela raiz,
Não os afoguem, eles sabem nadar.
Não os sufoquem, eles querem respirar.
Não, não adianta cegá-los eles vêem com a mente.

Tem sexto sentido.
Cultive sonhos, eles crescem
E virão árvores de pensamentos,
E seus frutos chamam-se, alegria.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Caravana



Das palavras de Rapahel faço as minhas.


Porque tenho lágrimas nos olhos
que nossas mãos não estão mais juntas
que eu também tremo um pouco
porque não vou mais esperar
será que repegaremos a rota?
será que estamos proximos da noite?
será que este mundo tem a vertigem?
será que um dia seremos punidos?
será que engatinho como uma criança?
porque não tenho mais camisa
e é o bom deus que nos abraça
e é o bom deus que nos destroça
porque nada pode acontecer
já que é necessário que haja justiça
eu nasci nesta caravana
mas nós partimos.. vamos, venha
porque esta pele é a unica que tenho
que logo nossos ossos estarão ao vento
eu nasci nesta caravana
mas partimos.. vamos, venha

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Perguntas



Sempre fiz perguntas que não podiam ser respondidas, insolúveis mistérios... É, eu troquei a ordem das últimas duas palavras.

O fato é que as perguntas eram inquietantes e depois que elas cruzavam meus lábios pareciam se transformar em balões.

E ficavam flutuando no ar diante de meu nariz. E cada vez que uma delas explodia encontrava a resposta que buscava.

Tudo parecia ficar melhor e pior, dependendo da resposta.

Quando era boa gostava de dar pulos e gritos, quando era ruim me limitava a ficar em silêncio. E esperar que outro balão estourasse com a resposta que buscava.

Você pode ver minhas perguntas elas são coloridas, mas as respostas são invisíveis.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009


Não existe como escapar. É o primeiro texto do ano então preciso falar de certas coisas. Prometo, não vai levar muito tempo.
Das promessas que fiz em 2008 muitas consegui cumpri outras ficaram somente flutuando no ar em frente do meu nariz de modo acusador. Mas não vou levá-las adiante, visto que, tudo muda rapidamente na terra dos sonhadores. O passado ficou La atrás em 2008 e que não volte.
O ano novo entrou e estou aqui tentando por a vida num ritmo diferente apesar de me sentir ligeiramente igual, mas um pouco mais feliz e esperançosa.
Soube da reforma da língua portuguesa e tentei esperar pelo desfecho final que só veio há poucos dias. A grande maioria dos textos terá erros. Eu erro, tento não cometer erros, mas acontecem.
Pode ser correria desatenção, ou simplesmente mais leitura, algo comum. Ninguém sabe de tudo, todavia em alguns casos a cobrança é maior. Talvez seja o meu, mas vamos com calma hoje ainda é dois de janeiro. E estou tentando com sucesso descansar do ritmo de vida que levo diariamente.
- Quantos erros cometi até agora?
Às vezes paro e me faço esta pergunta, mas não vou pirar, então tento, mas não garanto. Segundo soube, todos teremos um ano para nos emendarmos. Adaptarmos-nos as novas regras.
É um bom tempo.
O ano começou prometendo e confesso que me desligo, pois a TV mostra muita violência. Sou informada, mas vamos concordar tudo anda muito complicado no mundo. Bombas, doenças, conflitos, crises financeiras, enchentes.
É, estamos no século vinte e um, mas é estranho, o homem não evolui.
Comprei um MP4, ele cabe na minha mão,toca musicas,passa vídeos, guarda fotos. Muito bom. Olhando para ele me perguntou se o homem não poderia imitar suas criações. E tronar o mundo um lugar menos incivilizado, hostil, desumano.
Aquela sensação de recomeço que nos acomete assim que o ponteiro do relógio toca as doze badalas. È delicioso, fogos, alegria, festa, sensação de que tudo vai ser melhor... Isso poderia permanecer, guarde essa sensação e quando algo der errado em 2009 feche os olhos e conte:
-Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois um... Feliz 2009!
Lembre-se um ano tem doze meses, um mês trinta dias, um dia vinte e quatro horas, e uma hora tem sessenta minutos.
Podemos fazer bem melhor, não acham?
Feliz 2009!