Dicas

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal em Natal!



O Natal é agora para mim uma experiência boa e feliz, faço coisas que gostou e não que sou levada a fazer. Vejo e falo com pessoas que realmente admiro e quero bem. Nem sempre foi assim, mas mudei tudo. Hábitos arraigados, ordens, exigências.
São datas especiais e temos de passar todas elas com quem valorizamos. Nós nunca mais estaremos aqui. Os momentos passam depressa e cada segundo é único. Aproveite seus minutos, faça deles eternos.
Natal em Natal foi o que escolhi para minha vida. Aqui tem cheiro de alcaçuz e raiz, de festa e poluição, de mar e chuva.
Tem a maior arvore do Brasil,é exagero!Mas tem. É linda a Cidade fica cheia de luz e festa e no dia seguinte tem tanto sol que Papai Noel poderia ir a praia.
O ano está quase no fim, falta somente dias para ele chegar ao fim.E vim aqui quase todos eles, mas saibam foi um prazer.
Feliz Natal para todos e Beijos Mordidos!

domingo, 21 de dezembro de 2008



Raro me sentir completamente feliz, mas esses dias andei feliz como há tempos não me permitia ser, ou está.
Parei de pensar e de esperar por coisas que não podem ser.O certo as vezes dependendo de cada ser humano parece ser uma sentença simples:
-Não espere demais, é cansativo.
E acho que cansei, resolvi relaxar, talvez por isso essa leveza. Corro o suficiente para perceber que ao longo do caminho ficam algumas esperanças, as expectativas, os pedidos mais difíceis.
E no final o que encontro é fruto do que trabalhei duro para conseguir.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Dentro de Casa


Na minha casa existem mundos inimagináveis. Presas pelas paredes imagens do que já foi e talvez do que vai se repetir. Rostos e palavras a muito escritas. Estante de livros no corredor, livros na sala e pelos quartos como se fosse um velho museu onde nós somos os visitantes.

Mergulho e flutuo por esse paraíso mítico esperando o desenrolar das horas intermináveis, dos séculos sem fim que guardarei em minha memória.

Cada cena uma nota, uma lagrima, um riso. Sinos nas portas e fios de bordado pelos sofás. É tudo meio temporal. Mas bem real. Os quartos e a sala parecem ilhotas de segredo e silêncio, cada naufrago com o seu. E estamos todos rodeados de tubarões famintos. Sem remo ou rumo, apenas vivendo mais um dia de naufrago.

E da cozinha vem cheiro de pão, é minha mãe. Lá ela está desde que estava dentro dela. Fazendo o que ainda haverei de aprender com tanto jeito. Fragrâncias doces e salgadas, minha irmã também dirige este mundo onde elas são as rainhas. E sempre sobra algo para provar na surdina,roubando colheradas de caldo,ou doce.

E tudo têm o cheiro que me faz viva, real. Além da cozinha, é o jardim, que transpirar o cheiro de tudo que lá vive. Flores e ervas, o sol e a lua.
Grama úmida e acerolas vermelhas misturam-se ao verde reinante. Margaridas se balançando sobre talos longos e rosas vermelhas tingindo a terra de vermelho, branco e rosado. Os cajus se foram e ficaram as castanhas assadas e o cheiro do bolo e do pão se misturam.Me dizendo,me chamando para dentro de casa.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008


Existem coisas que a razão não pode explicar. Não pode prever, mas pode sondar, falar e fazer conjecturas. Uma delas é o que vai no coração de uma mulher. As velhas paixões que hoje são manifestações sinceras de ódio e repulsa, outrora foram paixão e gozo.
Ninguém pode explicar o que era amor virá ódio. Mas o que era ódio virar amor? A razão tenta sondar, eu já falei, mas ela jamais saberá explicar por que o que era belo se tornou feio. E o que era feio se tornou beleza.
Uma ótica diferente toma conta do que o coração acusa e acredita. O tempo que dura a ilusão?
O tempo pode varia entre uma frase dura e outra, pois quando a beleza finda, as palavras perdem a doçura e se tornam amargas. Afiadas como setas espartanas. Lagrimas tomam conta do que antes era riso e contentamento.
A faísca cálida do desejo virou desinteresse e o prazer dá lugar a aversão e o que era dois, viram um.
A razão não explica, não fala, emudece diante do que só o coração sente e agüenta.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Incompleta



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Na cama os lençóis falam,
Deixam fragrâncias.
Os travesseiros estão juntos, cheio de marcas.
As roupas estão no chão
A nudez na cama...
O prazer nos sentidos e os teus lábios nos meus.
Pálida, faminta, as pernas nas suas.

Quando isso começou?
Foi o beijo,ou o sussurro nos meus ouvidos?
O que importa?

Incompleta sem você,
Os lençóis estão em chamas e os travesseiros não me consolam.
Eles só são macios e tem teu cheiro.
Eu quero tudo que pode me dar.
Entre tuas pernas,
Sobre sua pele, debaixo dela.
Suave e doce.

Os lençóis...
A cama.
Obcecada por sua boca.
O tempo passa devagar quando está sobre mim.
Amando-me,dividindo comigo um pouco do homem.

Nós dois desenhando sombras com a aponta dos pés.
Cantando, sussurrando na língua dos amantes.
Seus cabelos e os meus,
Sexo e amor,
Você geme suave e eu sorrio,
Seu peito é meu travesseiro e tuas pernas...
Tuas pernas...

Os lençóis falam.
Os travesseiros são macios.
Deslizo sobre sua pele, enquanto me segura pelos cabelos.
Obedeço momentaneamente.

Estou obcecada por sua boca.
A cama desfeita,
Dedos e sussurros.
Chamo teu nome,teu cheiro,olhos fechados.

O tempo passa depressa
E o gozo é incompleto se não está comigo.

Na cama os lençóis falam,
Deixam marcas e fragrâncias.
Os travesseiros estão juntos.
Minhas roupas estão no chão
Nua na cama...
O prazer nos sentidos e os teus lábios nos meus.
Pálida, faminta... Incompleta.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Promessas



Você me prometeu muitas coisas.
Realmente não te pedi nada,

Só queria o teu amor.
Seus sorrisos e se possível seu coração.


Você tem um?

Não precisa explicar o que não pode ser.
Tu nada cumpriste e eu já cansei de chorar pelo passado.


Esqueça as promessas, esqueça que eu vive em seu coração...
Você tem coração?


Eu jamais o ouvi bater por mim,
Então porque me faz promessas que não pode cumprir?


Lamente seus crimes,
Lamente é tudo que pode realmente fazer,

Já que nada pode me prometer.

domingo, 30 de novembro de 2008

Crime



Quando fecho meus olhos, vejo seu corpo na cama.
Você dorme e tudo que desejo é fazer amor.
Quero me sentir como da primeira vez.
E nada pode me impedir de desejar.

Tudo vai mudar quando você acordar,
Você vai estragar tudo.
Vai falar de coisas que odeio,
Dizer coisas que condeno em você.
A mesmice vai se repetir.
Eu prefiro te ver dormir.
Desculpa a frieza, mas você dorme como um anjo.
Mas desperto é o diabo.

Será crime desejar que apenas durma,meu amor?
E deixe tudo perfeito como está?
O nosso amor vai acabar em três dias,
Uma noite mais e tudo vai mudar.
Então, dorme, eu posso agüentar.


"-Sexo não é tudo."- você diz enquanto me beija.
Seguro o tempo,seus ombros,seus cabelos com força.



Pois tudo que quero é que dure,


Será crime desejar tanto?
É crime não poder ficar, te beijar um pouco mais?
Durma, pois eu te quero demais.


E esse é meu crime,te querer demais.

sábado, 29 de novembro de 2008

Eu já te beijei?



Eu já te beijei?
Assim mansamente,
Enquanto te abraço?
Use a sinceridade.
Diga-me como foi.
Manso e doce, profundo e demorado?

Estou esperando para te beijar.
Quero que me erga do chão,que tire meu ar.
Sentir seu corpo e o meu,
Nossos lábios unidos,
O mundo em silêncio,
O silêncio dos nossos corações.
Vai ser assim...

Roçando a boca na sua,meu rosto junto do seu.
Vou corresponder.
Promessa feita com os lábios.
Olhos nos olhos.
Verde e negro.

Eu procuro um amor como o meu;
Um que faça meu coração bater.
Eu já te beijei a luz de velas.
Na escuridão do quarto.
Sob a luz da lua,
Debaixo do sol escaldante.
Enquanto o mar molhava nossos pés.

E mesmo quando choveu eu te beijei.
Lambi seus lábios e os mordi.
Seja sincero, eu já te beijei?
Com meu olhar, com minha mente
Fazendo sua pele se arrepiar.
É verdade eu já te beijei.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Cartas e Gestos



Já fui amante de cartas e gestos de amor. Hoje nada mais sou. Deixei de imaginar como seria. As coisas nunca são como se espera, então deixa passar.
Esperar pelo que não pode ser no mínimo, é burrice. Às vezes o amor precisa de uma chance.Só uma e ninguém dá.
É só isso às vezes e na grande maioria, esquecer. Tudo passou depressa e foi intenso. E daí? Acabou!
Gosto das musicas dos anos 80 elas têm algo que jamais vai mudar, doçura e romance. Sou saudosista, pelo simples motivo, fui amante de gestos e cartas.
Era interessante, era bom mandar cartões e musicas.Esquentavam o coração,você podia fechar os olhos e estava perfeitamente apaixonado.
Hoje nada resta, mudei. As belas cartas eram ignoradas,os cartões jogados fora e tudo se tornava cafona.
Eu já fui tantas coisas boas, hoje tudo que realmente quero é acreditar que o amor ainda existe.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Queda Livre.



por
Nazarethe Fonseca

Todos os direitos reservados a Autora®
Às vezes acho que estou em queda livre.
Tudo está bem depressa agora.
Eu ando sozinha por ruas desconhecidas,
Escutando os ruídos do mundo, vozes e gritos.

Eu quero permanecer.
Dentro de sua boca, onde tudo beira o paraíso.
Não posso fazer escolhas tolas.
Tudo que preciso é esperar.
Você virá, eu sei que sim;

Vamos!Não seja tolo, eu ando sozinha.
Meu mundo vive dentro de seu olhar.
Preciso de você quando o inverno chegar.
Eu quero esta abraçada a você.

Às vezes acho que estou em queda livre.
Eu ando sozinha por ruas desconhecidas,
Lembrando de noite estremas.
Do delírio e da febre do desejo.

Quando vai entender?
As flores morrem e deixam somente podridão.
Os espinhos nos farão sangrar e sofrer.
Abrace-me, não me deixe partir novamente.
Estou em queda livre e tudo é desejo.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

É só amor.

Dentro de meu coração existe tanto amor que me sufoca. É um mundo colorido e doce. Ele me faz rica.

É dele que me alimento, é dentro dele que ando e durmo.
Dentro do amor tudo é possível, porque corações batem, lá existem concessões e esperança, sorte e paciência, tolerância e carinho.

E quando o percebo minha alma crescer e abraçar um mundo inteiro!
Está em minhas mãos, e é só amor, nada mais pode ser assim, só o amor.Ele me faz forte, pois me nutre em cada veia e vaso. E mesmo estando sozinha ele continua me envolvendo como uma manta quente e protetora. E sozinha eu posso sorrir e dançar, ser quem sou.

Falo e ando,mas o amor ainda está lá me sustentando,mantendo viva e forte.Em cada fibra minha é o que existe, amor.

Fazendo-me continuar quando chove e faz sol, quando tudo fica cinzento e pálido. Mesmo quando as lagrimas rolam por minha face e tudo que queria era encontrar você, doce desconhecido.Queria te presentear com um pouco dessa dádiva.

Nós dois vamos nos encontrar e eu garanto será só amor.
É só amor.

sábado, 22 de novembro de 2008

Fora do ar!



Vamos lá, andei meio fora do ar, desconectada de quase tudo. É normal acontecer, acho, pois sempre acontece.
Muita coisa na cabeça e aquele enfado de quem faz coisas demais. E precisa ficar só sentado no escuro pensando no próximo passo.
Mil coisas acontecendo além da porta e você só quer sossego. Rotina e mais rotina. Um pouco de tudo que já conheço cor e substância.
Estranho como as pessoas repetem-se como nada parece mudar verdadeiramente e minha mente esta longe em mundos melhores, mas irreais.
Hoje cansada de tudo, voltei a minha página e resolvi me pronunciar. Falar um pouco. Encontra o que busco... Semelhanças, seu sorriso, paz, amor, companhia.
Nem musica botei hoje, tudo me incomodava. Mas acho que estou melhor, sempre que ponho para fora o que enche minha mente, sinto-me melhor. O negocio é não deixar juntar.
Já estou melhor, estou até ouvindo música, Juanes.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ah! Vampiros!


O debate continua...

A imaginação deve no mínimo buscar fundamentação em textos antigos para daí em diante surgir de modo melhor.
Não jogo ou joguei RPG, acho bastante interessante, adoro ver os meninos e meninas fantasiados levando a sério o que sua imaginação permite exteriorizar, e que de certo as editoras amam, pois vende e vende muito bem.
Vestem-se de preto e fazem o que há séculos seria visto como crime e teria a fogueira como punição. Um dia com paciência espero aprender. Não pude ler A Máscara, mas hoje conheço do Orkut, tem várias comunidades, membros. Deve ser do ser humano se reunir em grupos. E mesmo depois de imortais se classificar, tentar buscar padrões para se manter seguros.
Na verdade eu comecei há pouco tempo a ver tais coisas, até 2005 sequer tinha Orkut, ele me foi dado de presente por um fã. Ele ainda hoje em ajuda no Orkut, no meu Blog tem uma fã incrível Andrea que sempre que pode muda algo, organiza.
Mas de certo modo compreendo esta sede por informações sobre vampirismo, não são todos os que têm... vamos chamar de “dom”... para agradar com livros de vampiros, vender.
Os estilos variam, Andre Vianco é a prova disso, ele repaginou os imortais, mas ao seu modo os manteve vivo com o olhar de seu tempo. Eu sou mais Old fashion.
Machado de Assis é um escritor único e descreveu seus dias, seu tempo. Hoje ele descreveria o nosso e suas convenções e modismos, crimes e pecados. Nós, que nos intitulamos escritores, devemos sim, respeitar o conhecimentos que ainda foi escritos a bico de pena, que estão nos pergaminhos, nos livros manuscritos por monges, nas velhas lendas. Para transpor a barreira do tempo e trazer aos dias atuais seja o que for. Lobos, vampiros, assassinos, fantasmas.
Paisagem? Sim escolha a sua. Uma vez ouvi um escritor dizer:
“- Escreva sobre Paris, mas de preferência bem longe dela”.
Nunca fui a Paris, Egito, Mesopotâmia, Babilônia, Palestina, Londres, e sim, ela quase sempre tem nevoa, é algo inerente à cidade. O que fascina o que da força a caneta, sabe?
Vampiros são assassinos, aristocratas ou não, porque viveram na época em que isso era comum. Têm modos refinados porque um dia os homens foram mais elegantes e andaram de carruagem. Mesmo sendo desprezíveis ou estripadores. É interessante querer mudar o caráter de uma criatura, seja ela sugadora de sangue ou não, quando ela já viu o tempo passar. Lordes chorões? Vampiros tristonhos? Efeminados?
Garanto que se um crítico de literatura se tornasse vampiro hoje, um imortal, ele não se eximiria de continuar criticando ou mantendo todos os seus pequenos hábitos. Talvez seja por isso que a imortalidade é um clube bem seleto.
Escrevo sobre lugares que me fascinam, onde minha mente me leva quando fecho os olhos e deixo a imaginação fluir. Imaginação é tudo. Ela vende livros, cria vampiros e fez o homem inventar a roda. Mesmo sem nunca ter visto uma.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Vampirismo e Estacas!

Fui a uma comunidade e lá um debate interessante sobre vampirismo. Alguns se queixavam das velhas formulas, outros dizem odiar vampiros,livros com formulas parecidas. Então pensei:

“Vampirismo é bem mais que mordida e estacas. Se não aprecia, por favor, não escreva. Se não acha interessante, não leia. É o chamado livre arbítrio. O mito surgiu muito antes das lendas romenas, do verdadeiro Vlad o empalador fazer uma floresta de corpos.Vai além dos surtos de peste e tuberculose, considerados como mortes suspeitas de vampirismo, ou seria somente fome e miséria?Antes de se colocar alpiste sobre o corpo de um suicida acreditando-se, inocentemente, que ele antes de atacar seus parentes mais próximos, contrários as pequenas sementes. O mito já existia.

O vampiro já rondava a mente de reis e rainhas, do Vaticano, que mandou padres investigar os surtos de “vampirismo” nas aldeias. Claro, tudo não passava de uma interpretação errônea da morte, da catalepsia, afinal o que acontecia com o corpo após a morte era tido como tabu em muitas culturas.Vampirismo, vampiros estão sobre a face do mundo em diversas regiões identificado de mil formas diferente.O verdadeiro bebedor de sangue provavelmente surgiu nas caçadas,quando o homem matava para sobreviver,praticava canibalismo e bebia o sangue do inimigo para receber dele seus poderes sua força vital.

Comportamento mantido por alguns generais de exércitos bárbaros.Sangue certamente é vida e se hoje o vampiro tem are sofisticados, não podemos esquecer que a laceração da carne seja no pescoço ou no sexo é fonte de alimento e prazer. Sua face humana esconde o mais primitivo dos caçadores, o vampiro.Caninos, pele sensível, sol, lua, lobos. Criaturas notívagas e com um mesmo gosto, matança e sangue. Drácula o mais conhecido representante da categoria tem como respaldo para sua sede de sangue a negação a Deus., a maldição.O pacto com o diabo, a aquisição de poderes tidos como demoníacos, transforma-se em animais abjetos, imundos, controlar os elementos naturais, como uma bruxa? Não teríamos ai uma comprovação maior que o diabo realmente da aos seus queridinhos um leque de poderes bem parecidos. Voar, asas morcego. Diziam o mesmo das bruxas e temos algumas sugadoras de sangue como às de Portugal, Strega.Você pode escolher como chamá-los, pois existe em todas as línguas do mundo, até mesmo nas línguas mortas. Strix em Roma, para bruxas sugadoras do sangue de bebês, Vampir, búlgaro, Lampir, bósnio.Vrykolakas, Grego.

Mas todos com sede de sangue e um modos operante similar.No Egito há uma lenda sobre um Deus chamado Osíris que foi cortado em vários pedaços e após um período de tempo ressuscitado, mas como tudo que conhece a morte muda, ele passou a habitar nas sombras. De lendas assim surgiram segundo os pesquisadores o habito da mumificação, o temor as sombras, ressurreição e tantas outras mais.Frágeis durante o dia, fortes ao anoitecer, detentores de poderes como controlar a mente dos mortais, induzi-los a segui-lo, buscá-los em seus locais de repouso para que dele se servisse. Como plantas que exalam um odor alucinante para atrai os insetos para sua armadilha.

Belos sim, e porque não seriam?Um caçador deve ser belo, atraente, ou não conquistara vitimas.Claro,vão dizer e as hienas, elas são horrendas e mesmo assim caçam, correção ,elas aproveitam a carniça alheia.Misturar a sociedade é necessário e para tanto é preciso ser aceitável. O que não pode ser mudado é a capacidade de esta criatura atrair mais e mais curiosos. Vampirismo é como um espelho, você vê nele o que bem quer.

O que não vale é desmerecer o enredo alheio quando não se fez nada melhor. Drácula é e sempre será um clássico, porque trouxe aos olhos da humanidade um pouco dela mesma sob a alcunha de vampiro.

domingo, 16 de novembro de 2008

Perdão meu amor.



Peço perdão meu amor por não está ao seu lado. Simplesmente por falhar em minha missão de te quere bem.
Deveria está ao seu lado e ser algo além de uma sombra. Te apoiar em meu colo e te cobri na cama,enquanto dorme e sofre suas dores. Todavia eu não posso secar suas lagrimas, ou te abraçar quando treme e sofre.
Estou muito distante. Foi aqui que você me deixou viver,longe.
Peço-te perdão meu amor, por não conseguir ser feliz o suficiente para te fazer sorrir. Por não poder te dar um pouco mais de mim, mas foi assim que você decidiu que seria quando vendeu meus olhos e só me deu sua mão.
Uma cela sem janelas, a paredes nos separando, um mundo inteiro e nós contra ele. Tu me escondes dos olhos dos outros... -Teu amor secreto. Tu disse uma vez,verdade ou mentira? Amo tuas mentiras e teus beijos sobre minha pele.
Perdão meu amor, perdão. Não tenho como consolar as suas dores ou apertar sua mão quando fraqueja e cai.
Estou tão longe, sou tão inútil, minhas palavras não te alcançam, não te tocam. Toca qualquer um, menos você homem de pedra.
Eu nada sou diante da morte que te leva lentamente. Ela te rouba de mim meu amor, ela vai vencer? Você vai deixar?
Não a deixe vencer, deixe-me lutar com você, lado a lado de mãos dadas.
Perdão meu amor, por não poder te curar, por não poder te dizer às verdades que precisa ouvir... Eu te amor tanto, mas isso de nada vale e quanto mais repito isso, pior me sinto.
São palavras inúteis, algo maior te consome e te afasta de mim, o mal, os problemas, a vida que se limita com um sopra a uma vela.
Perdão meu amor por não poder sorrir, por não poder chorar, por tudo que não posso ser,que não posso fazer.
Estou no passado e no futuro? Você não respondeu e quando disse meu nome docemente eu chorei um rio de lagrimas que ninguém viu.
Sou as palavras que leu, as paginas que passou os versos que te dei. As lagrimas que já derramei por você, por este amor estranho e único.
Sem cor, sem cheiro, mas cheio de luz e força.
Dois pássaros, gaiolas separadas. Janelas abertas para o mundo. Eu vou contigo meu amor, mas para onde iremos quando tudo for solidão?
Perdão meu amor, por não te alcançar além das ruas das cidades, ou quando o dia nasce.
Quando sorri para o espelho e se vê mais cansado e sozinho.
Eu não sei, não posso dizer adeus, perdão meu amor.
Perdão.

sábado, 15 de novembro de 2008

Estômago fraco?Então não assista!




Vi ontem num misto de curiosidade e admiração o filme “Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet “. Mais uma obra prima de Tim Burton.
Deliciosamente góticos de cores escuras, figurino perfeito, adequado ao caráter do personagem ao seu ânimo.
Uma história dolorosamente trágica e cruel, sobre poder e desejo.
O enredo é simples, um jovem casal é apanhado pela maldade de um poderoso e inescrupuloso juiz.
O resto é tragédia e ódio, a vingança de um homem que foi levado injustamente à prisão por quinze anos. Na cadeia nela mergulhou no seu lado mais obscuro e quando retorna para Londres é um homem sem ilusões, completamente destruído, que se culpa por sua inocência e fé no ser humano.
Ele volta a sua velha casa e busca a família perdida e só encontra tragédia e mais morte. Mas ele não esperava encontrar outra coisa, acredite-me.
Todd agora tem um único propósito, vingança e sangue. Ele une-se sem forças para recusar a Sra. Lovett, uma cozinheira falida que faz as piores tortas de Londres.
Para encontrar uma justiça inútil e tardia. E durante algum tempo ele aplacou sua dor com sangue dos que em sua cadeira de barbeiro inocentemente sentava-se. Sem saber que era alvo de amores doentios, ocultos e mentiras.
A música parece tentar suavizar as cenas fortes, o sangue. Se o filme não fosse um musical teria entrado na condição de terror. Sem falar na critica de uma sociedade hipócrita e cruel com os pobres.
Mas não deixem de assistir, é muito instrutivo. Mas acho que a grande maioria já deve ter assistido,eu estou me reciclando em matéria de cinema, com a ajuda de uma amiga,Carol,ela tem ótimos filmes na prateleira e disposição para emprestar.
Eu pessoalmente adorei, ele tem as cores escuras que tanto aprecio.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Continuo evitando os Velhos Amores.


Os velhos amores podem morrer, sabe?Eu penso nisso constantemente, para onde vai tudo?Aquele fogo maldito que queimava, e queimava...?A saudade que fazia o tempo literalmente congelar. Os créditos sumirem, o corpo arder de desejo.
Tudo e nada. Ele e eu. Agora nada, só lembrança.
Penso e repenso, não com saudade, o que foi, foi!Deu o que tinha de dá, mas e o que ficou?As horas juntos, as conversas produtivas e tolas.
Foi tudo para lixo, como os pedaços das cartas que se escreve para o amor que parece só ter durado um parágrafo.
Minha vida é tão longa, quantas páginas terá? Será um romance ou uma aventura?
Certos erros não se comete duas vezes. Homens não são meninos, apesar de se comportarem como tal. Deixa para lá, já que beijam igual, ou quase, com alguma diferença.
É foi uma frase tola. Beijam d e língua e te pegam assim,meio que para provar algo.Bobagem!Tudo passa, não vê? O fogo apagou, deve ter outra em meu lugar, é justo.Já tem outro no teu.
O amor apagou, talvez fosse só uma brisa quente. Eu penso nisso.Os velhos amores podem morrer. Odiar-te faz parte do processo.
Espero que também me odeie, por favor, senão fica ridículo!Nem isso sabemos fazer direito já que nosso ex - amor fracassou.Poupe-me desse negocio de bons amigos.
É mais clássico o ressentimento.Pois te lança na categoria de meu inimigo e assim guardo por te um pouco de respeito.
Vê só? Os velhos amores podem morrer.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Escrevendo.



Cheguei quase sete horas em casa, rotina e mais rotina. Finalmente meu PC! E-mail, recados, Orkut, aniversariantes.
Música da noite? Trilha sonora do filme Drácula. Maravilhosa, lá fora no jardim só o vento na palha dos coqueiros.
Assim vou longe,os dedos correm rápidos pelo teclado, só parei para jantar.Andei pelo jardim e ou fitar a lua voltei ,preciso continuar.
Fiquei super feliz uma fã lá de São Luis me escreveu, ela disse que gostou do livro.Ela pode sentir a emoção de ler o livro no próprio cenário.Deve ter sido engraçado.
Parei de escrever só para deixar resposta nas comunidades. Falando nisso, apareçam por lá deixem seus recados.
Na foto eu e Smoke no jardim, ela como sempre me seguindo. Eu sou essa de pantufa de tigresa, ela tem solado para andar do lado de fora,justamente porque adoro andar pelo jardim logo que acordo.
Falando nisso deu sono...Ah...
Beijos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Presentes



(Música - KAL HO NAA HO-Shah Rukh Khan)


Quero te dar alguns presentes, eles são simples, não custaram muito. Mas são raros e dignos de um rei.
Ontem vi um pôr-do-sol lindo, avermelhado. Nenhuma imagem mais bela surgiu o dia todo. Eu te dei ela, bela e vermelha cheia de cores suaves e fortes. São suas.
Presentes para enriquecer suas horas trazer-te melhoras.
Hoje vi um pássaro bem de perto, procurava pedrinha pelo chão e assim que me viu mesmo quieta, ele voou. Dou-te sua liberdade, a força de suas asas.
Faz algum tempo vi um arco-íris. Ele surgiu com uma chuva inesperada, e no céu ele surgiu como num conto de fadas. Enorme, colorido, brilhante... Ele é seu.
No jardim tem belas flores e rosas, quero que fiquei com as borboletas que sobre elas flutuam.Que suas cores vivas te cubram de alegria.Das rosas fica com o aroma.
O sol anda forte, mas fica com a força que ele nos dá ao banhar nossa face.
Existem coisas que você precisa receber. Um beijo na face, a leva caricia de minha mão sobre sua testa larga, o contato dos meus lábios sobre seu rosto.
Um grande abraço, daqueles que preenchem a alma, e fazem o coração acelerar.
Quero te dar presentes. Quero que fique com eles,os guarde,use como quiser. Mas se puder fica somente com meu coração. Eu te dei ele faz séculos, estava embrulhado em seda azul, com o nome de amizade. Mas se desembrulhar hoje verá que a seda agora é vermelha e o nome agora se chama amor.

sábado, 8 de novembro de 2008

Amor – Cheio e Vazio.



Vi o por - do - sol do jardim, enquanto pensava em tudo e em nada. Senti sua falta e me fiz as mesmas perguntas.
O sol morria lento, a tarde virava noite e meus olhos mergulhavam nas sombras. E tudo que eu desejava aquele momento era o seu toque sobre minha pele.
Eu não quero te esquecer.
Você esta sempre em meus braços, sobre minha pele, tocando meus cabelos, eu escuto seu sussurros. E sorrio.
Eu não quero te esquecer.
A noite chegou e estava um pouco frio,vesti um casaco e continuei pensando o quanto gosto de você,o que podemos ser, o que já somos.
Havia muito a ser pensando, o tempo deslizava lento. Eu não ligo,quando posso te trazer bem perto dos olhos.
Eu não quero te esquecer.
Preciso que me abrace que me faça feliz, que me beije muitas vezes mais. Que me puxe pelo braço para que possa acompanhar seu passo quando a chuva começar.
Que me faça cócegas na cama, que me empurre na pia para ver quem escova os dentes mais rápido. O vencedor ganha um beijo de menta.
Que me ligue manhoso, ou para brigar, que ligue para conversar e reclamar.
Uma lagrima escorregou por minha face e eu tive certeza,eu não quero te esquecer.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Estou com vontade de falar.



Eu vivi nos anos 80 e tudo daqueles dias me trás ótimas lembranças, tenho no paladar o gosto de babaloo,um chiclete macio e que fazia as melhores bolas. Calçava um Bamba azul e usava o cabelo bem curtinho que nem o da Zelda Scot, do programa “Armação Ilimitada”, passava na Globo e o pessoal gritava assim:
-Juba e Lula hoooo!
Era legal e engraçado, inocente e picante. Eu curtia coisas simples e essenciais, não havia internet, pelo menos não para os simples mortais. Mas nos divertíamos com o Disk Amizade, eu não usei achei confuso,mas fiz ligação com fichas telefônicas,isso foi a muito tempo.
Pasme, eu vim de lá e quando me lembro disso me sinto uma pessoa que viu muito. E sempre que escuto o A-Ha, lembro que comprei um LP deles, bolacha, da banda por doze cruzeiros, foi de segunda mão. O rapaz que me vendeu queria ir para um show e tava sem grana.
Tem musicas que me levam direito para aqueles dias. Eu escrevia minhas historias em meus cadernos de escola e minhas amigas liam. O caderno corria a sala toda, voltava surrado de tanto que havia sido lido. Minhas primeiras narrativas!
Escrevia na área lá de casa, dentro da rede, os cachorros a minha volta. Vigiando o radio gravador, pois ia tocar na listas das mais tocadas uma música que adorava “Piano in The Dark! Brenda Russel”. Apertava o play e ficava torcendo para que a gravação ficar perfeita. Nossa!
Via na TV os seriados da ocasião Miami Vice, O homem da Máfia,no cinema passava coisas como Karate Kid e Rambo.
Todo o dia ia à escola às 12 horas e sempre que subia a rua estava tocando a mesma música, era incrível, THE BOLSHOI - SUNDAY MORNING!
Não sei o motivo,mas eu subia aquela ladeira deforma diferente, segurava os cadernos do lado da cintura. E o sol sobre minha cabeça parecia mais suave, havia a brisa,o silêncio. E eu repetia o refrão, minha pronuncia era boa, tinha aulas de inglês e minhas notas eram boas.
Olhava muito um menino mais velho que eu. Ele tava com quase dezoito,eu tinha quinze. Mas eu sabia,ele tinha namorada. Ela era linda! Diferente de mim,ela não usava oculos e tinha os cabelos grandes, era modelo, naqueles dias era a menina mais popular da escola. Lembro de continuar escrevendo nos meus cadernos, enquanto os via namorar no patio da escola, ele tinha olhos cor de mel.
Eu descrevi ele em um conto meu, acho que ainda tenho um daqueles cadernos...
Ah! As coisas mudam, o rapaz que eu somente olhava cresceu e soube que casou,não com a pretensa modelo, foi com outra garota que ficou gravida dele.
Soube que a modelo tem dois filhos e está separada do marido.
Os anos oitenta marcaram como a música do The Bolshoi,eu ainda escuto ela,nunca falta no meu Mp3,uma inveção e tanto, nos anos 80, o pessoal tinha Wolkmen, eu tive um.
É, eu lembro e hoje quis falar,falei muito.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Insônia



Ontem deitei pensando em você. E na solidão do leito para um fiquei inquieta, apertei os travesseiros e sonhei que te abraçava.
Infelizmente despertei em um pesadelo às três da manhã e não dormir mais.
Fiquei insone, sob a luz do celular fazendo anotações, pensando besteira te mandando mensagens que pela manhã leria.
Não dormir mais e hoje meu reflexo no espelho não foi um das melhoras.
Tive insônia, acho que só sei dormir com você.
“-Boa noite meu amor...”
“-Durma bem minha querida.”

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Silêncio.



Hoje fiquei um bom tempo quieta, eu queria me ouvir, sabe? Ouvir o que meu coração falaria, o que ele poderia reclamar.
Precisava fechar os olhos e sucumbir ao silêncio. Estava lá dentro de minha mente, eu sabia. Mas não queria acreditar. Um corte fino no meu coração. Foras às palavras que não pude deixar de ouvir. Você as falou.
Rápidas e cortantes me ferira,me fizeram sangrar. Sílaba simples, despretensiosas, mas feitas para me magoar.
Em silêncio, eu as ouvi mil vezes, vi seus olhos de vidro dentro da lembrança. Um mantra ruim, que tentei esquecer em silêncio.
E por um bom tempo só restou o vazio da sua ausência em minha mente. Não havia mais nada dentro do caos. Flutuava suavemente dentro da minha tristeza,agindo,andando.
Calma e solidão.
Sentada, quieta, silenciosamente esperando por respostas. Senti o corpo pesado. O coração sangrava, mas eu pude suportar em silêncio.
Amanhã eu poderei falar.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Como se Faz?

Às vezes, é tão engraçado, eu sou sua. Você é meu, todinho meu, e de vez enquando não somos mais que estranhos. Quando brigamos, eu só quero sair de sua frente. Você quer que eu fique e te escute. Ponho as mãos nos ouvidos e mordo os lábios.
-Ele vai calar a boa, logo, espero.
Reclamar é fácil já que não somos perfeitos. Eu gosto de Icehouse e você de metal. Pequenas coisas como queijo e pão. Mas na cama tudo se resolve, uma hora, duas uma noite, um mês, um ano. Queremos mais, pois somos quase iguais.
Quando tudo quebrar me lembre de te dizer que foi que desistiu.
Não seja chato, tudo muda, mas o beijo pode permanecer em sua boca, meu abraço em sua pele. Mas minha presença não vai durar tanto.
Não reclame, eu não quero ouvir que sou tudo que desaprova e ama.
Deixa pra lá! Vamos do começo como bonecos dançando uma melodia conhecida, insistindo porque deve ser bom para alguém.
Para você, para mim? Eu só preciso de você e quando murmura; - Eu te amo. Tudo pode ruir, mas eu vou colar. Você me ajuda e tudo parecer igual, mas tudo mudou, pois é assim que continuamos,é assim que se faz.




terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Universo Sou Eu




Por
Nazarethe Fonseca

Todos os direitos reservados a Autora®


Por minha pele correm rios,
Vales e mares.
Correm teus lábios.
Tua língua perversa,
A mesma que sussurra meu nome.
A infame que ousei afagar com a minha.

Por está pele macia vai naufragar,
Perder-se sobre a praia na curva de meu pescoço.
Caminhar entre meus seios e deitar-se na sombra de meu queixo.
Escorregar na curva de minha cintura,
Agarrar-se nos meus cabelos, deslizar por minhas nádegas.

Por minha pele correm tornados,
Despencam cachoeiras,
Vivem animais selvagens,
Morrem os tolos,
Sobrevivem os fortes.
Em minhas mãos de mulher vai sentir-se macho e viril,
Também sentirá dor e agonia.
Saudade e pesar.
Ansiará por mais e só te darei adeus.

O mesmo que me deu enquanto eu naufragava,
Quando tudo se desfazia em desejo e amor.
Pois sobre tua pele já fiz meu mundo.
Construí castelos e muros, que você mesmo fez ruir.
Hoje me tornei o universo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Se o amor fosse meu amigo.

(Sra. Langtry - 1877 66 x 76 cm óleo na lona)


Se o amor fosse meu amigo, gostaria de receber sua vista com doces e bolos. Deixá-lo à vontade para se expressar. Permitir que desfrutasse do meu jardim, que das rosas apreciasse o aroma. E da sombra das árvores desfrutasse como um pássaro.
Não o pressionaria a falar, ou contar-me seus segredos. O faria sinta-se livre para permanecer e minha casa tocar com seu dom.
Meu coração encher com sua magia, sua embriaguez, ele me apresentaria a uma velha amiga sua, a paixão.
Certamente, ele me deixaria um pouco da paz e da inquietação daqueles que o conhecem. Mas ficaria feliz. Haveria em mim algo novo, a luz entraria pelas janelas, varreria as sombras e tudo que conheço mudaria de cor e figura.
No entanto, se ele partisse me encheria de tristeza, me faria chorar no jardim no qual o recebi. Deixaria lembranças boas, talvez ruins.
Teria de aprender a viver sem sua presença.
Eu já tive muitos amigos, mas se o amor fosse meu amigo... Tudo mudaria.

sábado, 25 de outubro de 2008

Segredo



Ele me chama de vampira e diz que tomo seu tempo. Que o deixo maluco e faço drama. Mas que ele me ama.
Agitado e briguento, safado e mandão, mas eu o amo.
Mundos diferentes, noites iguais. Olhos voltados para além das paixões, corações batendo pelo mesmo sonho, vitoria.
Diferentes, homem e mulher, pequena e grande, perto e longe. Música e letra. Verde e negro, frio e calor. Fogo e água.
Dois lados de um medalhão que se encaixa e emperra.Beijos e mordidas, razão e sensibilidade.
A tempestade e a chuva, eu e ele.
Chave e fechadura.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Entendimento



Ele tem coração endurecido pela vida, por circunstâncias diversas a que sempre teve de enfrentar. Ele tem olhos doces, verdes, voz de anjo, inteligência de um sábio.
Eu o amo delicadamente, enquanto ele se debate. Sempre tem tanto o que fazer, é ocupadíssimo, o dia é pouco para ele. A noite é curta, o relógio curva-se diante de suas vontades.
Por vezes o vejo como uma máquina, trabalhando,trabalhando incansável. Forte, vigoroso, sim! Mas tão frágil e belo. Olhos de menino, voz de leão. Um grande leão de fogo.
Hoje não sei como o toquei como o fiz parar por alguns minutos a minha presença, será que realmente fiz? Acho que foi um milagre atravessar a muralha que ele construiu a volta dele.
Alta, intransponível! O fato é, que sou como a água e aos poucos me infiltrei pelas brechas e em suaves e doces gotas cai sobre seus lábios, seus olhos e o refresquei por breves minutos. Mas ele rapidamente me fez evaporar e flutuar enquanto me respirava lentamente e me expulsava de seus pulmões num sopro lento e morno.
Estamos longe, muito longe. Mas estranhamente ao alcance de nossos dedos. Aconteceram tantas coisas boas e ruins, péssimas e maravilhosas. Eu o ouvi sorrir e reclamar, afirmar-se vitorioso em suas realizações.Ele sorriu e eu guardei o som na memória do coração.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Amor é Cego, mas ele pode voltar a enxergar.




Amar é delicioso, é uma mistura de contentamento e segurança únicos. Às vezes tem complicações, mas o carinho,a companhia da pessoa amada tudo cura e remedia,faz ser insignificante.
Isso inclui erros, mentiras pequeninas e até mesmo as grandes.
Dentro desse mundo de sentidos e sensações exarcebadas quem pode realmente discernir verdade de mentira, razão e realidade?
Os amigos mais próximos, mães e pais, irmãos, os que estão de fora, os que o amor não cegou.
Perdido dentro de palavras doces, carinhos e gestos a vítima do amor, não percebe a doença tomando conta do seu sistema nervoso central e logo o caso se torna crônico.
O amor pode cegar e deixar seqüelas. Tudo começa com meias palavras, meias verdades, historiam estranhas e sem sentido.
Paciência tem limite!E nessa vida tudo tem um começo, meio e fim.
O amor é uma doença perigosa e de difícil cura, os sintomas são quase imperceptíveis e só são visíveis quando o quadro é quase irreversível.
Amor de verdade não precisa de argumento, nem de desculpas, quem ama tem paciência, sabe ouvir e acima de tudo não é egoísta.
Uma balança os dois pratos estão equilibrados e nunca pesando mais para um lado que para o outro.
O amor realmente pode cegar, mas ele pode volta a enxergar.
Hoje eu acordei vendo muito melhor.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Debruçada sobre você



Sempre tenho muito a dizer, mas queria fazê-lo lentamente. O tempo é curto e temo que tudo se perca. Ando quieta, muda, só pensando em você, nessa história maluca de nós dois.
Sofro quieta, quando você sofre. Sinto,vejo, percebo, é impossível não sentir você.Logo te ligo e confirmo.
Você esta dentro de mim, correndo em minhas veias, detrás de meus olhos escuros, os deixando verdes.
Debruçada sobre você, posso entender tudo. Tornou-se meu mapa e meu caminho traço com os dedos sobre sua pele.
Apenas deixe-me ser,permita-se um pouco mais,só isso.

sábado, 18 de outubro de 2008

Mude agora!



Incrível! O ser humano não muda. As coisas se repetem e nem sempre são as boas. Hoje percebi que todos só falavam da mesma coisa, um terrível seqüestro que se desenrolou durante toda a semana e terminou tragicamente para os reféns envolvidos.
Todos os canais abertos deram cobertura, mil e uma explicação. Analisei, ouvi tudo uma só vez e compreendi algo que me deixou chateada.
Não havia uma solução. A família de Eloá deve está completamente em choque e sofrendo.
Para nós resta pouco a fazer, talvez por isso tamanha indignação e pesar. Somos impotentes, não conseguimos resolver. Imagine os polícias como se sentem frustrados? Se invadirem está errado, se ficam a espera pior ainda.
Seqüestros são no geral uma tática extrema de força e violência e os resultados são sempre os piores. Ouvi pessoas dizendo que a polícia deveria ter atirado para matar. Não concordo. Ele deve pagar por seus crimes, morte é uma pena leve para qualquer infrator da lei. Claro, nosso sistema penal é precário, mas o que não é no Brasil? Quase tudo nesse país de brinquedo. O insólito acontece por aqui.
Estamos evoluindo a passos muito lentos, mas a verdade é só uma, a violência cresceu, a justiça continua lenta e burocrática, os métodos de julgamento e manutenção da lei, ineficazes. Em muitos casos o inocente paga pelo culpado, as saídas legais são muitas e a justiça continua vendada. Segurando uma espada que fere sem vê e julga sem peso ao medida.
Sinto pela morte da jovem Eloá, realmente jovem, apenas 15 anos. O assassino tem 22 anos e segundo testemunhas um histórico de agressão.
Tudo começa muito cedo hoje em dia. Sei que é um conceito antigo, mas me pergunto se uma jovem de 15 anos tem condições de discernir bem a respeito de um relacionamento sexual, emocional. Eu acho que não. Falta maturidade, vivência para conseguir perceber se ao seu lado está um assassino. Alguém que incapaz de resolver seus problemas, incapaz de aceitar o fim de um relacionamento busca a resposta na violência.
Claro, isso acontece com mulheres em todas as idades, em muitos lugares no mundo.
Esta é minha opinião, se resguardar ainda é o melhor.
Temos um histórico ruim no Brasil de seqüestros, mas hoje nós perdoemos e cobremos justiça.E que por favor ela não seja branda.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sexta feira!


Falei da segunda feira, a sexta não ia escapar. Um dia cheio, corrido, tenso, mas cheio de uma esperança única, paz.
A tarde surgiu ligeira e eu pensei:
-Finalmente a noite chegou.
Trouxe consigo aquele sentimento delicioso de liberdade. O vento além das janelas, a escuridão, a luz dos carros ofuscando olhares, iluminando sorrisos.
Corri para casa e aqui estou pensando em acordar tarde e deixar o dia correr devagar sem pressa, lentamente.
Ouvindo Inxs -Never let you go. Delicioso e leve como uma sexta a noite deve ser. Tempo,o telefone tocou...Nem pensar!Deixa tocar são oito e meia,estou cansada e preciso voltar a penser como escritora.
O pessoal me convidou para sair, mas não sei se vou. Estou realmente preguiçosa e tenho que produzir.
Tenho de me lembrar... Hoje não é mais segunda – feira e tão pouco sexta, hoje é amanhã e amanhã é sábado.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sonhos

(Pintura - Manuela Araujo)


Tenho sonhos estranhos, cheios de símbolos. Outros como se fosse um filme. Cenas inteiras, falas, sensações, batalhas.
Às vezes falo dormindo, outras perco a hora de levantar. O celular toca suave, se fosse estridente já estaria quebrado. Mas os meus sonhos são realmente confusos, meu livro de cabeceira é bloco de notas. Onde anoto tais símbolos, às vezes os desenhos. Rabiscos de um mundo feito em pedacinhos.
Batalhas, dragões. Mundos e feras.
Já notaram como é magnífico ser abraço em sonho?É maravilhoso, parece feito de açúcar, eterno.
Tenho muitos dicionários, alguns deles dos sonhos. Eles dizem tudo, razão e realidade dentro do onírico. Solto pela fronha do travesseiro, ao alcance de meus dedos.
Rápidos, longos, apavorantes, românticos. É quase cinema em casa.
Vou sonhar,afinal amanhã é sexta feira!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Voltando a vida!

(Foto-By Nazarethe Fonseca)


Refeita de uma tremenda sonolência volto à vida. Às vezes quando tudo me aborrece, vou dormir. Faço como Orlando, personagem do filme e livro de Virginia Woolf. Só não mudo de sexo, como ele fez. É um livro incrível, leiam. Dela também li recentemente Mrs. Dalloway, Virginia narra os acontecimentos de modo detalhado e lento, dentro da ótica inglesa conservadora, mas ao mesmo tempo bastante livre.
Estou aqui digitando ao som de Abba - Knowing Me, Knowing you. Acontece de me ocorrerem estas ondas saudosistas. Lembro de dançar com minha irmã pela sala Dancing Queen. Alguns dizem que é brega. Eu adoro, marcou uma época em minha vida. Que tempo! Faz tempo, mas são musicas lindas do tempo que se chama disco de vinil.
Ainda tenho alguns, alias, muitos. O tempo escorrega ligeiro pelos ponteiros do relógio, fazendo Pirraça como diz bem Vanessa da Mata.
Correndo, correndo, mas não sei bem para onde. Eu fico por aqui esperando respostas, esperando e-mails, esperando ligações. Esperando.
Às vezes me sinto grávida! Uma gestação longa e estranha. Parto? Contrações? Algumas, mas nada definitivo. Continuou esperando, tricotando sapatinhos, roupas para o meu bebê. Por isso resolvo dormir, mas preciso voltar à vida. E na cama, meu amado recanto de paz. Que fique gravado, adoro dormir.
Quando fecho os olhos, o mundo que amo surge inteiro. O meu caixão tem dentro uma colcha de retalhos, um coelho cor de mostarda, bloco de anotações, minha caneta... Desenhos pelas paredes.
Voltar à vida é complicado quando se tem motivos para viver sonhando. Escapismo? Sim e daí! Eu posso tentar.
Alguém viu a lua hoje, ela esta linda.

terça-feira, 14 de outubro de 2008






Por motivo de força maior, sono,a autora hoje não conseguiu escrever nada descente. Ela pede perdão enquanto se arrasta para a cama. Leva consigo seu celular e seu coelho de estimação Pepe.
Promete sonhar com mais aventuras de Jan Kmam e Kara Ramos. Alias, ela esta tramando algo novo.
Assim que tudo estiver encaixado aqui será exibido. Pede que leiam as suas poesias,e deixem seus criticas e sugestões.

Boa noite...!Até Amanhã!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Todos falam da Segunda – feira.


É um dia como todos os outros, mas estranhamente deixa marcas. Cansativa, chata longa para quem esta retornando de dois dias de puro ócio.
Deitada no sofá no domingo eu me perguntava se não haveria um jeito de termos dois sábados e oito domingos? Exagero? Que nada, cansaço mesmo.
As coisas andam, ou melhor, estão paradas. Se fossem bolas, eu juro, chutava. Se fossem pedras, eu rolava. Mas o que se faz quando tudo parece um quadrado?
Pessoas andem!Movam-se! Farta! Farta de esperar por tudo e por todos a minha volta que simplesmente andando lentamente, em câmera lenta.
Chega!Estou sem paciência e irritada!Deve ser o sol!Estou trabalhando num ambiente novo e a luz me irrita. Ando me sentindo um grande peixe japonês, rodeada de vidro.
Belo? Sim, mas extremamente estressante.
Novamente... Chega! Uma boa noticia. Vai voltar a passar a Buffy, acho que desde o primeiro episodio na Rede Record. Vai começar dia 19, só não vi o horário, alguém sabe?
Voltando... A segunda feira deixou marcas, as de sempre.

sábado, 11 de outubro de 2008

Promessas Quebradas


Vocês me perdoam, mas ontem não postei nada. O dia começou ensolarado demais, eu moro em Natal, Rio Grande do Norte, você sabem o que é isso? Sol 365 dias no ano. É sol demais, fiquei digamos exporta demais e o resultado foi uma dor de cabeça cavalar.
Meus amigos dizem:
-Tu és vampira mesmo, não agüenta nem um solzinho besta desse!
-Tenha santa paciência!Era sol por todos os lados.
O resultado foi que cheguei em enfadada. Era sexta-feira, estranhamente parece que o cansaço da semana se acumula sobre os ombros. Banho, roupa limpa, jantar e remédio.
Fiquei diante do computador, mas foi impossível escrever ou pensar. O jeito foi dormir cedo, às vezes, nada melhor que sua cama para curar as indisposições.
Hoje amanheci melhor, e evitei me expor à luminosidade excessiva desta terra de sol e calor.
Um dia tranqüilo, belo, calmo. Arrumei o escritório e lembrei que preciso fazer três desenhos, dividas com fãs!Eles me perdoem pela demora.
Então vou ficando por aqui, pois preciso ir desenhar. Acho que vou ver o filme “O homem de ferro”. Quem já viu? Disseram-me que está perfeito.
Amanhã estou de volta.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Hoje e sempre.


Falar de amor é complicado, eu tentei hoje, mas não consegui. Ele está distante e pagamos pedágio quando resolvemos ficar mais perto. É sempre rápido intenso e cheio de tudo que é mais necessário. Não temos tempo para coisas supérfluas.
O dialogo é corrido, mas tem charme, calor. Perto e longe, longe e perto, é a melhor definição para o amor.
Tem aquela coisa de se querer e desejar com mais intensidade... Eu quero mais. Preciso de muito mais.
Assim longe tudo parece mais intenso, tem sabor de figo e pêssego.
De beijo roubado, e cada vez que procuro por ele, não está, saiu está ocupado. Pego o celular e olho o sorriso dele, o número...
“-O número chamado está desligado.”
Uma hora mais, duas, três. Ele aparece e eu estou ocupada!
-Vi sua mensagem...
-Amor me dá dois minutos...
-Tá...
Não conseguiu e quando voltei ele já está off-line.Mas deixou recado.
-Tive de sair,bj.
Dentro da lembrança, no coração, nos olhos, nas fotografias. Como aquela música da Juanes e Nelly Furtado.

Fotografia (tradução)
Juanes
Cada vez que me vou

Levo junto da minha pele

As tuas fotografias para ver

Cada vez que a tua ausência

Vem devorar o meu coração

E não tenho outro remédio

Senão amar-te...


E na distância posso te ver

Quando tuas fotos me ponho a ver

E nas estrelas teus olhos ver

Quando tuas fotos me ponho a ver

Cada vez que te procuro, te vais

E cada vez que te ligo não estás

É por isso que volto a dizer

Que tu só nas minhas fotos estás...(bis)


Quando há um abismo enorme

Que se põe entre nós dois

Eu me valho da lembrança

E me lembro da tua voz

E de novo sinto que me dói o coração

E não tenho outro remédio

Senão amar-te...


E na distância posso te ver

Quando tuas fotos me ponho a ver

E nas estrelas teus olhos ver

Quando tuas fotos me ponho a ver

Cada vez que te procuro, te vais

E cada vez que chamo não estás

É por isso que volto a dizer

Que tu só nas minhas fotos estás...(bis)

A música traduz tudo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O dia todo!




Olhando em volta podemos ver muitas coisas, os móveis, se estiver em uma sala, às pessoas se movendo pelo mundo.
Os sons altos e baixos, fala, risos, objeções, afirmações.
Movimento, em suma, mas onde está a emoção? Vi tantas coisas hoje, a maioria à distância. É melhor, principalmente quando se vê a maldade humana controlando, manipulando em favor dos baixos escrúpulos.
Preconceito, medo dos outros, de seus hábitos, de si mesmo. Pois criticar a sexualidade alheia é coisa de gente mal resolvida?Não é mesmo?
Faça amor não faça a guerra, alguém já disse sabiamente. Se entregue ao gozo, relaxe nos braços da paixão. A minha tem olhos verdes e um coração de leão. Um minuto com ele valem mil horas no paraíso.
Amor, amar, mover-se sobre outro ser que não seja você. A face do amor para uns é igual a sua. Adão, Eva e a Serpente, o paraíso.
Morda a maçã de qualquer lado, o sabor vai ser o mesmo. Eu sou filha de Eva e só encontro paz nos braços de um filho de Adão.
Subindo e descendo!Volta-se ao mesmo lugar, insinuações maldosas de gente mal resolvida sexualmente. Que dá pela metade e quer mais, sem poder ter, sem saber pedir, ou exigir. Do que você tem medo? O que você acredita, qual é sua preferência. O seu coração bate?
O laboratório onde a humanidade transita sempre oferece reações diversas. Principalmente se a fonte de estudo é o ser humano. Este ser em movimento, mesmo que seja correndo atrás do próprio rabo.
Movimento, estúpido, mas movimento. Seguir em frente o dia todo. Voar, rastejar você escolhe, mas lembre-se, o céu é azul.
Maçãs são vermelhas, cobras existem de mil cores, o pecado é a perca da inocência e o preconceito o único modo de viver dentro da ignorância.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tempo de refletir



Como disse às vezes esqueço que não posso mais fugir, me esconder de tudo. É uma cobrança prazerosa a dos fãs e motivadora. Sempre me fizeram que desse um passo mais a diante, não desistisse. Recebo muitos e-mails, quase sempre eles me dão força e calor.
Recentemente recebi dois muito tocantes, o neto escreveu para a avó. Ela leu o livro Alma e Sangue e o fez escrever para mim cobrando a continuação. Achei lindo!
Lembro quando comecei sozinha na maquina de escrever, o tec, tec. O silencio da noite,às vezes ia dormir uma, duas horas da manhã escrevendo. Era muito bom por tudo para fora. Corria com Kara pelas ladeiras escuras e quando Jan Kmam sorria, lá estávamos.
Ninguém havia lido, era somente um monte de folhas recicladas, vozes e desenhos, a máquina de escrever e o dicionário. Sentia dor nas costas e meus dedos estavam sempre sujos da fita da maquina. O carinho dela estava quebrado e eu rebobinava a fita com uma caneta! Incrível, mas já a mandei para o concerto varias vezes e depois de duas semanas debaixo de meus dedos. O carrinho de puxar a fita está novamente quebrado.
Rebobinar a fita é um intervalo nos pensamentos, sabe? Aquele momento de reler... Pensar... Pensar em tudo que posso e não posso. Em coisas que não tenho a força para interferir positivamente.
A vida é tão curta. Gostaria de ter o poder de mudar, de doar vida e saúde. Tornar real o que só imagino.
Quando você reúne as páginas e as observa por muito, pouco não as escuto sussurrando. É este o único mundo que você pode controlar, aquele que você cria. Nenhum outro.

domingo, 28 de setembro de 2008

Na dance só resta dançar.

[Dance of a Beauty - Joani]


Antes que o assunto vire pó, em tempo venho prosseguir.
No caminho para a dance resolvemos que devíamos comprar o que beber, afinal nos planos estava praia antes do amanhecer. Eram onze horas da noite e o supermercado me pareceu meio insólito. Fitei o relógio e achei tudo meio que elo perdido. Nós nos rodávamos pelos corredores extremamente iluminados do supermercado em busca do que comer e beber. E a todo instante parávamos, afinal até chegar à secção das bebidas passamos pela seção de roupas e bonés onde provamos alguns e fizemos charme, tiramos fotos. Pouco depois óculos e bolsas e deste modo foi o caminho até a seção de bebidas. Prateleiras longas, muitas opções e cada um resolvia o que levar.
Não localizei a “Mexicana”, mas havia um similar “Ice”.Não lembro do sabor,mas já havia me decidido e os meninos. Estávamos num grupo de cinco Neto,eu,Cleyton e Danilo e Ramon.O resto do pessoal só na dance.
Em dado momento Clyton pergunta a Neto:
-Vodka ou Vinho?
-O porre é seu resolve sozinho. -Neto falou olhando a prateleira dos salgadinhos.
Cleyton sopesou e pegou a Vodka.
O olhei e ele falou muito serio:
- Se existe algo sobre porres que entendo é que se vai ter um, que seja com Vodka.
-Algum motivo especial?-quis saber já com minhas compras definidas.
-Geralmente não lembro nada no dia seguinte.- afirmou risonho.
-Oras!-disse rindo também.
Ramos e Danilo estavam juntos aos frios fazendo mil gracinhas com o tamanho de uma lingüiça. O riso era geral.
No caixa todo mundo pagou e logo estávamos no estacionamento, após paquerar mais um pouco com o segurança, o rapaz da farmácia. Terríveis!Mas sequer chegamos ao estacionamento alguém avisou que estava com cólicas e a máxima foi à mesma;
-Se quer sujar o carro desce agora!
Gargalhadas e pegamos a estrada com a suspeita de que havíamos esquecido algo.
-Pastilha?-Danilo quis saber.
-Copos descartáveis e gelo.-falei segura.
-Posto de Gasolina.-Neto resolveu a questão enquanto “David Guetta” cantava a plenos pulmões “World is mine”!
Paramos no posto e somente eu e Danilo descemos, ao nunca chegaríamos a dance.Pastilha halls preto!Só Danilo pra chupar algo tão ruim!Copos e gelo. Olhar do caixa sobre mim me deixou convencida que estava bonita e o de Danilo sobre ele o ruborizou.
Animados lá fomos-nos, na frente da boate gente bonita e animada. Descemos e logo fiquei ladeada pelos meninos.Uma entrada triunfal, dentro o som era convidativo e o cheiro da noite me fez sorrir. Levei cinco minutos para me ambientar e um mais para puxar neto para pista.
Movia-me no ritmo e logo notei olhares.Neto é amigo e suavemente se afastou logo dançava com um belo moreno e a noite estava apenas começando.

domingo, 14 de setembro de 2008


Episodio de hoje:

A solidão acompanhada.
Diário pessoal da escritora, se quiser leia.Mas acreditar é problema seu.
Isso foi na Sexta feira! O resto vem com o tempo...

O dia começou agitado e entre seguros e telefonemas nada agradáveis corri contra o relógio. Já havia ido à manicure e já me sentia pronta para dançar. Hoje foi um dia para passar depressa pena que o relógio não compreendeu a mensagem. Corri o dia todo e tentei segurar o ponteiro das horas, com o ponteiro dos minutos a coisa é diferente. O certo, é que não ganhei, ele passou na frente e fez do dia a tarde, da tarde a noite.
Não me aquietei, e quando o relógio marcou sete horas eu ainda estava no ônibus. Quatro horas depois os amigos passaram para me pegar. O som estava alto e tudo já tinha cheiro de festa. Beijocas nos meninos e lá fomos nós. CD de forro deu lugar a Dave Spoon. O som estava alto e a animação era geral.


Não me olhe assim! Eu fumei e bebi por nós dois, de pernas para o ar. Pensando em como não voltar para minha vida de antes querendo destruir os velhos hábitos.

Pensando em mudar de pele. Dancei até o dia amanhecer beijei lábios que não eram os seus. Mas confesso, nenhum pode superar os seus.Precisava desesperadamente transgredir para encontrar a paz.Para aplacar a saudade de você. Os meus dias passam lentos e as noites voam solitárias. Preciso de pés e mãos e momentos na escuridão.

O dia foi cheio, eu estou com dor nas costas e precisava desesperadamente te beijar. Eu te liguei e só fiquei mais ansiosa. Você tem de vir. Às vezes ligo e você não atende ai eu penso:
- Cadê ele? Aflita olhando os números na tela do celular.-Será que está bem,Deus e se estiver no Hospital?- Você atende e eu sorrio feliz,aliviada. -Ele está trabalhando como você e longe do maldito celular.
O nosso elo perdido, nosso único e mágico encontro. Viva a Claro, viva a TIM,viva a Oi. Nós temos todos.
Dancei para você B, pode acreditar. E quando vi o dia nascer na praia eu senti você me abraçando.Senti sua boca procurando a minha...
A vida é desencontro. Eu continuo com fome e você não pode me alimentar.
Graças a Deus existe self service.
Breve....Os agitos antes de entrar na boate.
-Vodka ou Vinho?
-O porre é seu resolve sozinho.-Neto falou olhando a prateleira dos salgadinhos.
Continua...

sábado, 6 de setembro de 2008

Ladeiras e Casarões

É por estas ruas e ladeiras que Jan Kmam anda pleno de beleza e poder. Nessa ruas repletas de sombras e suspiros.Onde a cor pouco importa, só a fome resta.

O Cenário vive em minha alma.




Os Casarões



Nascer em São Luiz parece ser um marco, o rumo, o destino. Minha cidade tem palmeiras onde canta o sabiá. Lá o mistério e o sol se põem diferentes. Sou filha da ilha mais gosto de crê que sou do mundo. Mas se tivesse de lançar minhas cinzas no mar seria na praia dos lençóis, assim poderia me mover ao sabor do vento, flutuar no ar morno e parar nas águas azuis entre as dunas. São Luiz tem um encanto único e falar é precário quando se pode observar.




A autora



Nazarethe Fonseca
nasceu em São Luís, Maranhão, em 1973. Cresceu em meio às constantes crises de asma, que a mantinham desperta boa parte da noite. Seu divertimento durante as longas horas que passava convalescendo eram os livros infantis, as revistas em quadrinhos e a TV, que de madrugada exibia filmes de terror, sendo os de vampiro, seus preferidos. Começou a escrever aos 15 anos, após um sonho, que se tornou seu primeiro livro, uma trama policial. Aborrecida, queimou-o abandonando o assunto até os 21 anos. E desde então continua escrevendo todos os dias. Seu livro de estréia ALMA E SANGUE,O DESPERTAR DO VAMPIRO.