Dicas

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Silêncio.



Hoje fiquei um bom tempo quieta, eu queria me ouvir, sabe? Ouvir o que meu coração falaria, o que ele poderia reclamar.
Precisava fechar os olhos e sucumbir ao silêncio. Estava lá dentro de minha mente, eu sabia. Mas não queria acreditar. Um corte fino no meu coração. Foras às palavras que não pude deixar de ouvir. Você as falou.
Rápidas e cortantes me ferira,me fizeram sangrar. Sílaba simples, despretensiosas, mas feitas para me magoar.
Em silêncio, eu as ouvi mil vezes, vi seus olhos de vidro dentro da lembrança. Um mantra ruim, que tentei esquecer em silêncio.
E por um bom tempo só restou o vazio da sua ausência em minha mente. Não havia mais nada dentro do caos. Flutuava suavemente dentro da minha tristeza,agindo,andando.
Calma e solidão.
Sentada, quieta, silenciosamente esperando por respostas. Senti o corpo pesado. O coração sangrava, mas eu pude suportar em silêncio.
Amanhã eu poderei falar.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Como se Faz?

Às vezes, é tão engraçado, eu sou sua. Você é meu, todinho meu, e de vez enquando não somos mais que estranhos. Quando brigamos, eu só quero sair de sua frente. Você quer que eu fique e te escute. Ponho as mãos nos ouvidos e mordo os lábios.
-Ele vai calar a boa, logo, espero.
Reclamar é fácil já que não somos perfeitos. Eu gosto de Icehouse e você de metal. Pequenas coisas como queijo e pão. Mas na cama tudo se resolve, uma hora, duas uma noite, um mês, um ano. Queremos mais, pois somos quase iguais.
Quando tudo quebrar me lembre de te dizer que foi que desistiu.
Não seja chato, tudo muda, mas o beijo pode permanecer em sua boca, meu abraço em sua pele. Mas minha presença não vai durar tanto.
Não reclame, eu não quero ouvir que sou tudo que desaprova e ama.
Deixa pra lá! Vamos do começo como bonecos dançando uma melodia conhecida, insistindo porque deve ser bom para alguém.
Para você, para mim? Eu só preciso de você e quando murmura; - Eu te amo. Tudo pode ruir, mas eu vou colar. Você me ajuda e tudo parecer igual, mas tudo mudou, pois é assim que continuamos,é assim que se faz.




terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Universo Sou Eu




Por
Nazarethe Fonseca

Todos os direitos reservados a Autora®


Por minha pele correm rios,
Vales e mares.
Correm teus lábios.
Tua língua perversa,
A mesma que sussurra meu nome.
A infame que ousei afagar com a minha.

Por está pele macia vai naufragar,
Perder-se sobre a praia na curva de meu pescoço.
Caminhar entre meus seios e deitar-se na sombra de meu queixo.
Escorregar na curva de minha cintura,
Agarrar-se nos meus cabelos, deslizar por minhas nádegas.

Por minha pele correm tornados,
Despencam cachoeiras,
Vivem animais selvagens,
Morrem os tolos,
Sobrevivem os fortes.
Em minhas mãos de mulher vai sentir-se macho e viril,
Também sentirá dor e agonia.
Saudade e pesar.
Ansiará por mais e só te darei adeus.

O mesmo que me deu enquanto eu naufragava,
Quando tudo se desfazia em desejo e amor.
Pois sobre tua pele já fiz meu mundo.
Construí castelos e muros, que você mesmo fez ruir.
Hoje me tornei o universo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Se o amor fosse meu amigo.

(Sra. Langtry - 1877 66 x 76 cm óleo na lona)


Se o amor fosse meu amigo, gostaria de receber sua vista com doces e bolos. Deixá-lo à vontade para se expressar. Permitir que desfrutasse do meu jardim, que das rosas apreciasse o aroma. E da sombra das árvores desfrutasse como um pássaro.
Não o pressionaria a falar, ou contar-me seus segredos. O faria sinta-se livre para permanecer e minha casa tocar com seu dom.
Meu coração encher com sua magia, sua embriaguez, ele me apresentaria a uma velha amiga sua, a paixão.
Certamente, ele me deixaria um pouco da paz e da inquietação daqueles que o conhecem. Mas ficaria feliz. Haveria em mim algo novo, a luz entraria pelas janelas, varreria as sombras e tudo que conheço mudaria de cor e figura.
No entanto, se ele partisse me encheria de tristeza, me faria chorar no jardim no qual o recebi. Deixaria lembranças boas, talvez ruins.
Teria de aprender a viver sem sua presença.
Eu já tive muitos amigos, mas se o amor fosse meu amigo... Tudo mudaria.

sábado, 25 de outubro de 2008

Segredo



Ele me chama de vampira e diz que tomo seu tempo. Que o deixo maluco e faço drama. Mas que ele me ama.
Agitado e briguento, safado e mandão, mas eu o amo.
Mundos diferentes, noites iguais. Olhos voltados para além das paixões, corações batendo pelo mesmo sonho, vitoria.
Diferentes, homem e mulher, pequena e grande, perto e longe. Música e letra. Verde e negro, frio e calor. Fogo e água.
Dois lados de um medalhão que se encaixa e emperra.Beijos e mordidas, razão e sensibilidade.
A tempestade e a chuva, eu e ele.
Chave e fechadura.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Entendimento



Ele tem coração endurecido pela vida, por circunstâncias diversas a que sempre teve de enfrentar. Ele tem olhos doces, verdes, voz de anjo, inteligência de um sábio.
Eu o amo delicadamente, enquanto ele se debate. Sempre tem tanto o que fazer, é ocupadíssimo, o dia é pouco para ele. A noite é curta, o relógio curva-se diante de suas vontades.
Por vezes o vejo como uma máquina, trabalhando,trabalhando incansável. Forte, vigoroso, sim! Mas tão frágil e belo. Olhos de menino, voz de leão. Um grande leão de fogo.
Hoje não sei como o toquei como o fiz parar por alguns minutos a minha presença, será que realmente fiz? Acho que foi um milagre atravessar a muralha que ele construiu a volta dele.
Alta, intransponível! O fato é, que sou como a água e aos poucos me infiltrei pelas brechas e em suaves e doces gotas cai sobre seus lábios, seus olhos e o refresquei por breves minutos. Mas ele rapidamente me fez evaporar e flutuar enquanto me respirava lentamente e me expulsava de seus pulmões num sopro lento e morno.
Estamos longe, muito longe. Mas estranhamente ao alcance de nossos dedos. Aconteceram tantas coisas boas e ruins, péssimas e maravilhosas. Eu o ouvi sorrir e reclamar, afirmar-se vitorioso em suas realizações.Ele sorriu e eu guardei o som na memória do coração.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Amor é Cego, mas ele pode voltar a enxergar.




Amar é delicioso, é uma mistura de contentamento e segurança únicos. Às vezes tem complicações, mas o carinho,a companhia da pessoa amada tudo cura e remedia,faz ser insignificante.
Isso inclui erros, mentiras pequeninas e até mesmo as grandes.
Dentro desse mundo de sentidos e sensações exarcebadas quem pode realmente discernir verdade de mentira, razão e realidade?
Os amigos mais próximos, mães e pais, irmãos, os que estão de fora, os que o amor não cegou.
Perdido dentro de palavras doces, carinhos e gestos a vítima do amor, não percebe a doença tomando conta do seu sistema nervoso central e logo o caso se torna crônico.
O amor pode cegar e deixar seqüelas. Tudo começa com meias palavras, meias verdades, historiam estranhas e sem sentido.
Paciência tem limite!E nessa vida tudo tem um começo, meio e fim.
O amor é uma doença perigosa e de difícil cura, os sintomas são quase imperceptíveis e só são visíveis quando o quadro é quase irreversível.
Amor de verdade não precisa de argumento, nem de desculpas, quem ama tem paciência, sabe ouvir e acima de tudo não é egoísta.
Uma balança os dois pratos estão equilibrados e nunca pesando mais para um lado que para o outro.
O amor realmente pode cegar, mas ele pode volta a enxergar.
Hoje eu acordei vendo muito melhor.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Debruçada sobre você



Sempre tenho muito a dizer, mas queria fazê-lo lentamente. O tempo é curto e temo que tudo se perca. Ando quieta, muda, só pensando em você, nessa história maluca de nós dois.
Sofro quieta, quando você sofre. Sinto,vejo, percebo, é impossível não sentir você.Logo te ligo e confirmo.
Você esta dentro de mim, correndo em minhas veias, detrás de meus olhos escuros, os deixando verdes.
Debruçada sobre você, posso entender tudo. Tornou-se meu mapa e meu caminho traço com os dedos sobre sua pele.
Apenas deixe-me ser,permita-se um pouco mais,só isso.

sábado, 18 de outubro de 2008

Mude agora!



Incrível! O ser humano não muda. As coisas se repetem e nem sempre são as boas. Hoje percebi que todos só falavam da mesma coisa, um terrível seqüestro que se desenrolou durante toda a semana e terminou tragicamente para os reféns envolvidos.
Todos os canais abertos deram cobertura, mil e uma explicação. Analisei, ouvi tudo uma só vez e compreendi algo que me deixou chateada.
Não havia uma solução. A família de Eloá deve está completamente em choque e sofrendo.
Para nós resta pouco a fazer, talvez por isso tamanha indignação e pesar. Somos impotentes, não conseguimos resolver. Imagine os polícias como se sentem frustrados? Se invadirem está errado, se ficam a espera pior ainda.
Seqüestros são no geral uma tática extrema de força e violência e os resultados são sempre os piores. Ouvi pessoas dizendo que a polícia deveria ter atirado para matar. Não concordo. Ele deve pagar por seus crimes, morte é uma pena leve para qualquer infrator da lei. Claro, nosso sistema penal é precário, mas o que não é no Brasil? Quase tudo nesse país de brinquedo. O insólito acontece por aqui.
Estamos evoluindo a passos muito lentos, mas a verdade é só uma, a violência cresceu, a justiça continua lenta e burocrática, os métodos de julgamento e manutenção da lei, ineficazes. Em muitos casos o inocente paga pelo culpado, as saídas legais são muitas e a justiça continua vendada. Segurando uma espada que fere sem vê e julga sem peso ao medida.
Sinto pela morte da jovem Eloá, realmente jovem, apenas 15 anos. O assassino tem 22 anos e segundo testemunhas um histórico de agressão.
Tudo começa muito cedo hoje em dia. Sei que é um conceito antigo, mas me pergunto se uma jovem de 15 anos tem condições de discernir bem a respeito de um relacionamento sexual, emocional. Eu acho que não. Falta maturidade, vivência para conseguir perceber se ao seu lado está um assassino. Alguém que incapaz de resolver seus problemas, incapaz de aceitar o fim de um relacionamento busca a resposta na violência.
Claro, isso acontece com mulheres em todas as idades, em muitos lugares no mundo.
Esta é minha opinião, se resguardar ainda é o melhor.
Temos um histórico ruim no Brasil de seqüestros, mas hoje nós perdoemos e cobremos justiça.E que por favor ela não seja branda.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sexta feira!


Falei da segunda feira, a sexta não ia escapar. Um dia cheio, corrido, tenso, mas cheio de uma esperança única, paz.
A tarde surgiu ligeira e eu pensei:
-Finalmente a noite chegou.
Trouxe consigo aquele sentimento delicioso de liberdade. O vento além das janelas, a escuridão, a luz dos carros ofuscando olhares, iluminando sorrisos.
Corri para casa e aqui estou pensando em acordar tarde e deixar o dia correr devagar sem pressa, lentamente.
Ouvindo Inxs -Never let you go. Delicioso e leve como uma sexta a noite deve ser. Tempo,o telefone tocou...Nem pensar!Deixa tocar são oito e meia,estou cansada e preciso voltar a penser como escritora.
O pessoal me convidou para sair, mas não sei se vou. Estou realmente preguiçosa e tenho que produzir.
Tenho de me lembrar... Hoje não é mais segunda – feira e tão pouco sexta, hoje é amanhã e amanhã é sábado.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sonhos

(Pintura - Manuela Araujo)


Tenho sonhos estranhos, cheios de símbolos. Outros como se fosse um filme. Cenas inteiras, falas, sensações, batalhas.
Às vezes falo dormindo, outras perco a hora de levantar. O celular toca suave, se fosse estridente já estaria quebrado. Mas os meus sonhos são realmente confusos, meu livro de cabeceira é bloco de notas. Onde anoto tais símbolos, às vezes os desenhos. Rabiscos de um mundo feito em pedacinhos.
Batalhas, dragões. Mundos e feras.
Já notaram como é magnífico ser abraço em sonho?É maravilhoso, parece feito de açúcar, eterno.
Tenho muitos dicionários, alguns deles dos sonhos. Eles dizem tudo, razão e realidade dentro do onírico. Solto pela fronha do travesseiro, ao alcance de meus dedos.
Rápidos, longos, apavorantes, românticos. É quase cinema em casa.
Vou sonhar,afinal amanhã é sexta feira!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Voltando a vida!

(Foto-By Nazarethe Fonseca)


Refeita de uma tremenda sonolência volto à vida. Às vezes quando tudo me aborrece, vou dormir. Faço como Orlando, personagem do filme e livro de Virginia Woolf. Só não mudo de sexo, como ele fez. É um livro incrível, leiam. Dela também li recentemente Mrs. Dalloway, Virginia narra os acontecimentos de modo detalhado e lento, dentro da ótica inglesa conservadora, mas ao mesmo tempo bastante livre.
Estou aqui digitando ao som de Abba - Knowing Me, Knowing you. Acontece de me ocorrerem estas ondas saudosistas. Lembro de dançar com minha irmã pela sala Dancing Queen. Alguns dizem que é brega. Eu adoro, marcou uma época em minha vida. Que tempo! Faz tempo, mas são musicas lindas do tempo que se chama disco de vinil.
Ainda tenho alguns, alias, muitos. O tempo escorrega ligeiro pelos ponteiros do relógio, fazendo Pirraça como diz bem Vanessa da Mata.
Correndo, correndo, mas não sei bem para onde. Eu fico por aqui esperando respostas, esperando e-mails, esperando ligações. Esperando.
Às vezes me sinto grávida! Uma gestação longa e estranha. Parto? Contrações? Algumas, mas nada definitivo. Continuou esperando, tricotando sapatinhos, roupas para o meu bebê. Por isso resolvo dormir, mas preciso voltar à vida. E na cama, meu amado recanto de paz. Que fique gravado, adoro dormir.
Quando fecho os olhos, o mundo que amo surge inteiro. O meu caixão tem dentro uma colcha de retalhos, um coelho cor de mostarda, bloco de anotações, minha caneta... Desenhos pelas paredes.
Voltar à vida é complicado quando se tem motivos para viver sonhando. Escapismo? Sim e daí! Eu posso tentar.
Alguém viu a lua hoje, ela esta linda.

terça-feira, 14 de outubro de 2008






Por motivo de força maior, sono,a autora hoje não conseguiu escrever nada descente. Ela pede perdão enquanto se arrasta para a cama. Leva consigo seu celular e seu coelho de estimação Pepe.
Promete sonhar com mais aventuras de Jan Kmam e Kara Ramos. Alias, ela esta tramando algo novo.
Assim que tudo estiver encaixado aqui será exibido. Pede que leiam as suas poesias,e deixem seus criticas e sugestões.

Boa noite...!Até Amanhã!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Todos falam da Segunda – feira.


É um dia como todos os outros, mas estranhamente deixa marcas. Cansativa, chata longa para quem esta retornando de dois dias de puro ócio.
Deitada no sofá no domingo eu me perguntava se não haveria um jeito de termos dois sábados e oito domingos? Exagero? Que nada, cansaço mesmo.
As coisas andam, ou melhor, estão paradas. Se fossem bolas, eu juro, chutava. Se fossem pedras, eu rolava. Mas o que se faz quando tudo parece um quadrado?
Pessoas andem!Movam-se! Farta! Farta de esperar por tudo e por todos a minha volta que simplesmente andando lentamente, em câmera lenta.
Chega!Estou sem paciência e irritada!Deve ser o sol!Estou trabalhando num ambiente novo e a luz me irrita. Ando me sentindo um grande peixe japonês, rodeada de vidro.
Belo? Sim, mas extremamente estressante.
Novamente... Chega! Uma boa noticia. Vai voltar a passar a Buffy, acho que desde o primeiro episodio na Rede Record. Vai começar dia 19, só não vi o horário, alguém sabe?
Voltando... A segunda feira deixou marcas, as de sempre.

sábado, 11 de outubro de 2008

Promessas Quebradas


Vocês me perdoam, mas ontem não postei nada. O dia começou ensolarado demais, eu moro em Natal, Rio Grande do Norte, você sabem o que é isso? Sol 365 dias no ano. É sol demais, fiquei digamos exporta demais e o resultado foi uma dor de cabeça cavalar.
Meus amigos dizem:
-Tu és vampira mesmo, não agüenta nem um solzinho besta desse!
-Tenha santa paciência!Era sol por todos os lados.
O resultado foi que cheguei em enfadada. Era sexta-feira, estranhamente parece que o cansaço da semana se acumula sobre os ombros. Banho, roupa limpa, jantar e remédio.
Fiquei diante do computador, mas foi impossível escrever ou pensar. O jeito foi dormir cedo, às vezes, nada melhor que sua cama para curar as indisposições.
Hoje amanheci melhor, e evitei me expor à luminosidade excessiva desta terra de sol e calor.
Um dia tranqüilo, belo, calmo. Arrumei o escritório e lembrei que preciso fazer três desenhos, dividas com fãs!Eles me perdoem pela demora.
Então vou ficando por aqui, pois preciso ir desenhar. Acho que vou ver o filme “O homem de ferro”. Quem já viu? Disseram-me que está perfeito.
Amanhã estou de volta.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Hoje e sempre.


Falar de amor é complicado, eu tentei hoje, mas não consegui. Ele está distante e pagamos pedágio quando resolvemos ficar mais perto. É sempre rápido intenso e cheio de tudo que é mais necessário. Não temos tempo para coisas supérfluas.
O dialogo é corrido, mas tem charme, calor. Perto e longe, longe e perto, é a melhor definição para o amor.
Tem aquela coisa de se querer e desejar com mais intensidade... Eu quero mais. Preciso de muito mais.
Assim longe tudo parece mais intenso, tem sabor de figo e pêssego.
De beijo roubado, e cada vez que procuro por ele, não está, saiu está ocupado. Pego o celular e olho o sorriso dele, o número...
“-O número chamado está desligado.”
Uma hora mais, duas, três. Ele aparece e eu estou ocupada!
-Vi sua mensagem...
-Amor me dá dois minutos...
-Tá...
Não conseguiu e quando voltei ele já está off-line.Mas deixou recado.
-Tive de sair,bj.
Dentro da lembrança, no coração, nos olhos, nas fotografias. Como aquela música da Juanes e Nelly Furtado.

Fotografia (tradução)
Juanes
Cada vez que me vou

Levo junto da minha pele

As tuas fotografias para ver

Cada vez que a tua ausência

Vem devorar o meu coração

E não tenho outro remédio

Senão amar-te...


E na distância posso te ver

Quando tuas fotos me ponho a ver

E nas estrelas teus olhos ver

Quando tuas fotos me ponho a ver

Cada vez que te procuro, te vais

E cada vez que te ligo não estás

É por isso que volto a dizer

Que tu só nas minhas fotos estás...(bis)


Quando há um abismo enorme

Que se põe entre nós dois

Eu me valho da lembrança

E me lembro da tua voz

E de novo sinto que me dói o coração

E não tenho outro remédio

Senão amar-te...


E na distância posso te ver

Quando tuas fotos me ponho a ver

E nas estrelas teus olhos ver

Quando tuas fotos me ponho a ver

Cada vez que te procuro, te vais

E cada vez que chamo não estás

É por isso que volto a dizer

Que tu só nas minhas fotos estás...(bis)

A música traduz tudo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O dia todo!




Olhando em volta podemos ver muitas coisas, os móveis, se estiver em uma sala, às pessoas se movendo pelo mundo.
Os sons altos e baixos, fala, risos, objeções, afirmações.
Movimento, em suma, mas onde está a emoção? Vi tantas coisas hoje, a maioria à distância. É melhor, principalmente quando se vê a maldade humana controlando, manipulando em favor dos baixos escrúpulos.
Preconceito, medo dos outros, de seus hábitos, de si mesmo. Pois criticar a sexualidade alheia é coisa de gente mal resolvida?Não é mesmo?
Faça amor não faça a guerra, alguém já disse sabiamente. Se entregue ao gozo, relaxe nos braços da paixão. A minha tem olhos verdes e um coração de leão. Um minuto com ele valem mil horas no paraíso.
Amor, amar, mover-se sobre outro ser que não seja você. A face do amor para uns é igual a sua. Adão, Eva e a Serpente, o paraíso.
Morda a maçã de qualquer lado, o sabor vai ser o mesmo. Eu sou filha de Eva e só encontro paz nos braços de um filho de Adão.
Subindo e descendo!Volta-se ao mesmo lugar, insinuações maldosas de gente mal resolvida sexualmente. Que dá pela metade e quer mais, sem poder ter, sem saber pedir, ou exigir. Do que você tem medo? O que você acredita, qual é sua preferência. O seu coração bate?
O laboratório onde a humanidade transita sempre oferece reações diversas. Principalmente se a fonte de estudo é o ser humano. Este ser em movimento, mesmo que seja correndo atrás do próprio rabo.
Movimento, estúpido, mas movimento. Seguir em frente o dia todo. Voar, rastejar você escolhe, mas lembre-se, o céu é azul.
Maçãs são vermelhas, cobras existem de mil cores, o pecado é a perca da inocência e o preconceito o único modo de viver dentro da ignorância.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tempo de refletir



Como disse às vezes esqueço que não posso mais fugir, me esconder de tudo. É uma cobrança prazerosa a dos fãs e motivadora. Sempre me fizeram que desse um passo mais a diante, não desistisse. Recebo muitos e-mails, quase sempre eles me dão força e calor.
Recentemente recebi dois muito tocantes, o neto escreveu para a avó. Ela leu o livro Alma e Sangue e o fez escrever para mim cobrando a continuação. Achei lindo!
Lembro quando comecei sozinha na maquina de escrever, o tec, tec. O silencio da noite,às vezes ia dormir uma, duas horas da manhã escrevendo. Era muito bom por tudo para fora. Corria com Kara pelas ladeiras escuras e quando Jan Kmam sorria, lá estávamos.
Ninguém havia lido, era somente um monte de folhas recicladas, vozes e desenhos, a máquina de escrever e o dicionário. Sentia dor nas costas e meus dedos estavam sempre sujos da fita da maquina. O carinho dela estava quebrado e eu rebobinava a fita com uma caneta! Incrível, mas já a mandei para o concerto varias vezes e depois de duas semanas debaixo de meus dedos. O carrinho de puxar a fita está novamente quebrado.
Rebobinar a fita é um intervalo nos pensamentos, sabe? Aquele momento de reler... Pensar... Pensar em tudo que posso e não posso. Em coisas que não tenho a força para interferir positivamente.
A vida é tão curta. Gostaria de ter o poder de mudar, de doar vida e saúde. Tornar real o que só imagino.
Quando você reúne as páginas e as observa por muito, pouco não as escuto sussurrando. É este o único mundo que você pode controlar, aquele que você cria. Nenhum outro.