Dicas

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Kara e Kmam primeira edição!



RESTAM SOMENTE TRÊS LIVROS

Recentemente o livro Kara e Kmam, Uma saga de Alma e Sangue teve sua primeira edição esgotada. A editora reeditou com uma capa diferente.

Percebi que muitos fãs ainda queriam adquirir o livro com a capa antiga. Tenho comigo AGORA SOMENTE TRÊS livros da primeira edição. Quem quiser adquirir o livro eu os estou vendendo com o frente já incluso no preço. Basta escrever para:

almaesangue@gmail.com

O pagamento é feito através de deposito bancário, assim que confirmo o deposito, envio o livro pelo correio e passo o código para que o comprador possa acompanhar a chegada pelos sites dos correios.

É bem simples.

Beijos mordidos.

domingo, 13 de setembro de 2009

INTEIRO



por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Eu te desejo inteiro,
No menor gesto e ato.
Provar sua boca,
Tocar seu corpo,
Deixar o tempo mergulhar na eternidade.
Eu preciso, de seu toque para fazer o mundo real.
Eu te desejei por inteiro,
Cada gesto e ato,
O suspiro, o pensamento, o olhar distraído.
O seu sorriso meio bobo.
Quero tudo, mas só você basta.

Mergulhar em sua boca e fazer dela palavra.
Um beijo longo, lento, morno.
Pare de respirar, deixe-me roubar dois minutos de sua vida nesse beijo.
Feche os olhos e relaxe.
Sou a carícia mental, o silêncio pertinente, o sonho, o desejo.
Eu sou feita de carne e sangue.
E desejo você, amo você.
O tempo dirá a verdade.
Meu coração doe, mas eu já estou acostumada a sangrar por amor.
Mas só dessa vez eu quero que seja diferente.

Eu te desejo inteiro.
No menor gesto e ato...
Um beijo... O que não daria por um beijo seu.

Um beijo sem fim.
Ouvir sua respiração, apertar suas mãos.
Deixar que envolvesse meu corpo devagar como numa música do Depeche Mode.
Ouvir o tecido de sua camisa sussurrar, enquanto tudo some!
Beijar por horas intermináveis.
Desenhar você, enquanto dorme.
Vagar por sua nudez.
Fazer o calor consumir o frio vento que nos envolve e separa.
A distância não é nada quando tenho minha imaginação para te tocar.

domingo, 19 de julho de 2009

Mudez



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados à autora®

Estava muda há vários dias.
Você roubou minha língua.

A paciência do meu corpo,
Dentro do seu mundo meus sentidos.

Eu não consigo falar,
Fecho-me em profundos minutos de mudez.

E minha boca passeia silenciosa por seu corpo,
Que é feito de verbo e adjetivo.
Meus dedos lêem sua poesia concreta,
Os momentos de romantismo e de palavras
Cheias de modernismo.

Minha mudez se dá por falta de argumentação.
Dentro da tua lingüística sou estrangeira e não te entendo.
Dentro dessa ignorância sabia e aguda eu silencio.
O seu mundo é cheio de sons e ecos.

Quero falar,mas você me roubou o fôlego com sua boca.
Dentro de minha mudez o mundo desaba em tempestade
E tudo é silencio pelo vidro da janela.
Passei nua e muda.
Os lençóis falam melhor, o sussurro,
O som de sua respiração.
Minha mudez só é quebrada quando
Encontro o gozo.

sábado, 11 de julho de 2009




Para comemorar o momento presente, uma das músicas que sempre ouvi e acreditei, agora aconteceu.Obrigada as estrelas.

Star-Estrela
Bryan Adams

What cha wanna be when you grow up
What cha gonna do when your time is up
What cha gonna say when things go wrong
What cha wanna do when you're on your own
There's a road long and winding
The lights are blindin' but it gets there
Don't give up - don't look back
There's a silver linin' - it's out there somewhere
Everybody wants an answer - everybody needs a friend
We all need a shinin' star
on which we can depend
So tonight we're gonna wish upon a star
We never wished upon before
To find what you're looking for
There'll be times in your life
Ya when you'll be dancin' n' shit
but you ain't gettin it
But don't get disillusioned - no, don't expect too much
Cuz if what you have is all you can get
just keep on tryin'
It just ain't happened yet
Everybody wants ta be winner - everybody has a dream
We all need a shinin' star
when things ain't what they seem.
So tonight we're gonna wish upon a star
We never wished upon before
- gotta get where you're headed for
Everybody wants some kindness
- everybody needs a break
We all need a shinin' star
when things get hard to take
So tonight we're gonna wish upon a star
We never wished upon before


Tradução - Estrela
O que você quer ser quando crescer?
O que você vai fazer quando seu tempo estiver acabado?
O que você vai dizer quando as coisas saírem errado?
O que você quer fazer quando estiver sozinho?

Tem uma estrada longa e sinuosa,
As luzes estão cegando, mas ela chega lá.
Não desista - não olhe para trás,
Existe uma luz no fim do túnel * - está lá fora em algum lugar.
Todos querem uma resposta - todos precisam de um amigo.
Nós todos precisamos de uma estrela reluzente
Com a qual possamos contar.
Então esta noite faremos um pedido para uma estrela,
Nunca fizemos um pedido antes,

Para encontrar o que você está procurando.
Haverá épocas em sua vida,
Sim, em que você vai dançar na sujeira,
mas não vai entender isso.
Mas não fique desiludida - não, não espere demais,
Pois se o que você tem é tudo que consegue obter,
simplesmente continue tentando,
Apenas não aconteceu ainda...

Todos querem ser vencedores - todos têm um sonho,
Nós todos precisamos de uma estrela reluzente,
Quando as coisas não são o que parecem.
Então esta noite faremos um pedido para uma estrela,
Nunca fizemos um pedido antes
- você precisa.chegar para onde está rumando.
Todos querem um pouco de bondade
- todos precisam de um tempo,
Nós todos precisamos de uma estrela reluzente
quando as coisas ficam difíceis de suportar.
Então esta noite faremos um pedido para uma estrela,
Nunca fizemos um pedido antes...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

SÓ VOCÊ



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®


Quando fecho meus olhos,
Quando vou dormir,
Quando desperto ainda sonolenta.

Mesmo sozinha e quieta,
Pensando em tudo e em quase nada
Enquanto todos fazem barulho a minha volta.

Quando a noite chega lenta sobre a cidade,
E tudo se transforma em luz e solidão.
Os pássaros já sumiram só as estrelas agora.

Quando somente a lua surge no céu bela e solitária.
Quando deixo a água do chuveiro imitar seu toque.
Sinto,vejo,percebo sua presença.
Você esta tão perto e tão longe.
Ao alcance de meus dedos, dentro de meu coração.
Protegido por meu amor, em cada passo que dá,
Preso, pois te quero somente meu.
Dominando cada recanto de meu ser.
Conquistando cada vez mais meu coração;

Quando fecho meus olhos,
Vejo seu rosto.
Quando vou dormir,
Te abraço,
Quando desperto ainda sonolenta.
Sussurro seu nome.

Mesmo sozinha e quieta,
Danço para você.
Pensando em tudo e em quase nada,
Estou com você dentro de minha mente.
Enquanto todos fazem barulho a minha volta.
Eu canto para você, só você ouvir.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

As roupas da cigana.


Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados à autora®


Um dia me vi nua e chorei de solidão.
Todas as minhas fraquezas estavam no espelho.
Vestia roupas, mas elas estavam lá me dizendo
Que estava nua.

Meu coração batia rápido e eu sabia que todos podiam me ver.
Nua de verdade e sonhos e de poder,
De sorrisos felizes e de prazer.
Havia só o espelho e a solidão.

As roupas nunca serviram e sempre esconderam,
O que deviam mostrar.
Tudo estava na minha cabeça.
E quando eu tentei te beijar
Você me disse: você esta nua.
Tentei me vestir e achei roupas velhas.
Roupas de uma cigana.
Estavam velhas e rotas.

Elas cobriram minha nudez
E ninguém podia ver minha dor, minha solidão, o seu adeus.
Todos me viam melhor.
Eu podia adivinhar e dançar.

Girava e cantava e a tristeza me deixou.
As roupas da cigana ficaram perfeitas,
Tornaram-se mais vermelhas, mais azuis.
Eu não estava mais nua.
No entanto, não conseguia mais me ver no espelho.
Agora eu era a cigana.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Paixão

Desenho-Stuart (Marcelo)

Todos os direitos reservados a Autora®

Forte e quente como o meio dia.
Doce e salgado.
Suave e áspero.

Quando a mente não consegue pensar,
Quando as roupas voam pelo ar e entre beijos e carícias,
O mundo gira nos braços de seu amante.
E não se pensa em mais nada a não ser se dá.
Os sentidos imperam.
O corpo lateja.

E pelo corpo corre uma febre,
Que não há remédio que cure,
E tudo caminha para o prazer.

sábado, 30 de maio de 2009

Páginas em Branco




Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados à autora®

Estou tentando escrever o que sinto quando penso em você.
As palavras fogem,
Dentro do olhar eu posso te ver.
Mas as palavras não saem.

Abandono-me, você me toma inteira.
Eu sempre quis ser independente,
Em seus braços posso quebrar minhas promessas.
Tua boca já me faz gemer e sangrar.

Tuas mãos me roubam a paz,
Abandono-me e você me recolhe inteira.
Não importa quanto tempo leve,
Estou tentando escrever sobre você.
Resta achar a palavra exata,
E quando tenho você dentro de mim.
Espero mais um pouco para quebrar minhas promessas.

Resta escrever nas paginas em branco.
Teu nome, tua cor e sabor.
O sinto em minha pele e paladar.
E o tempo não desliza e nada muda,

Minha mão se move.

Esta em seus cabelos, sobre teu peito.

E tudo que queria era escrever.
Tirar sua presença de minha vida.
Esquecer sua passagem por meu corpo.
Eu posso quebrar promessas, mas não posso refazê-las
Em páginas em branco.
E quando me abandono você vem me salvar.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Já disse tudo.



Eu quero te dizer
Que eu mudei e te esqueci.
Não haverá mais sorriso ou beijos
Nem palavras de adeus.
Lagrimas?
já derramei todas quando me esqueceu.
Eu já não existo.
Resta a solidão.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Procure Entender




Às vezes é difícil ser quem somos. Um mundo de afazeres, cobranças e reclamações. Como atender a todos? As cobranças dos amigos e dos conhecidos?

- Nossa você sumiu.
-Sim, trabalhando muito.

É engraçado, mas todo mundo pensa que isso é charme de quem diz. Quando o dia tiver 48 horas, por favor, alguém me avise, Vou sentir que ainda é pouco. Vou usar 24 horas para trabalhar e as demais para descansar. Dormir é luxo e estar sem fazer nada um privilégio para poucos.

Preciso de tempo, de paz e de tranqüilidade, tem para vender?
Ah! Lembro de dias tão calmos, onde estão?
Na infância, na adolescência que passou tão depressa e eu achava tão longa. Queria há todo custo ser adulta e conquistar liberdade.

Liberdade custa caro. Me pego lembrando quando escrevia no quintal, debaixo do coqueiro, datilografando, escrevendo cenas inteiras manuscritas. Como a companhia Sky e Snoopy. Ambos já estão no céu, eram cães maravilhosos, mas briguentos. Pai e filho. Faz uma eternidade!

Pagamos todos os dias pela liberdade conquistada com nossos sonhos, com nosso tempo, com tudo que você puder imaginar.

Procure entender, o tempo está contra nós. Mas o relógio é o único que diz isso com clareza.

Não é revolta, só reflexão e saudade.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Maçã, Você Gosta?



Às vezes, tudo que eu queria, é que fosse meu.
Como uma maçã,
A fruta do pecado original.
Morderia tua carne, teu corpo alvo,
Você é belo e suave.

É pura poesia.

Meu homem e brinquedo.
Minha cama e lençol.
Tudo e mais um pouco.
Nada e um restinho.

Sua boca me atiça,
O seu corpo me atrai de modo particular.
Dois extremos, dois sexo.
Um só desejo.

Possuir.

Incrivelmente desejável e limitado.
Presente e ausente,
Duas metades quase iguais de um mesmo desenho.
Lambidas e pegadas,
Sorrisos e fagulhas.

Água, fogo e terra.
Menino e homem, suave e delicado.
Peludo e liso.
Somos nós dois.
Deixa quieto, se não quer me possuir,

Eu não vou chorar, mas lamento silenciosa.
Tuas escolhas, tua sexualidade tão ativa.
Isso não eu lamento, só admiro.
Só te engrandece o carisma, o charme de macho.

Nas tuas pernas eu seria feliz.
No teu sexo encontraria a solução.
Na tua boca falaria sem palavras.
Nossas línguas sabem português.
Nossos corpos querem sexo.

Tudo se permite quando se tem a mente aberta.
Ah! Deixa quieto!
Eu posso imaginar, lá eu posso tudo.
Malvadamente, tudo.
E um pouco mais.
Deixa, deixa quieto.
Mas você gosta de comer maçã?

terça-feira, 21 de abril de 2009

A tristeza não pode ser uma constante.



(Menina com guarda chuva desenho de Nícollas Gólzio)

Cansada de ser eu mesma fugi para dentro de um livro muito interessante, Taikodom, Crônicas do Gerson Lodi Ribeiro. Ficção cientifica de primeira qualidade, Brazuca.
Yes nós temos ficção cientifica.

Lá no espaço, não escuto o eco dos meus pensamentos, as cobranças que sempre me faço, as criticas cruéis que aplico sem pena. Livro novo cheiroso, autografado.

Coisa muito chique que ganhei do meu anjo da guarda.
Fiquei na cama, motivos de saúde e um oportuno feriado para ficar doente. É engraçado, mas só adoeço nos feriados, e só chove do domingo para segunda. É odioso, logo na segunda que agente tem de trabalhar e não pode ficar na cama! Saco!

A tristeza não pode ser uma constante nem a solidão durar uma vida imortal. Nunca se apaixone por um vampiro!Ele vai comer seu coração e sugar seu sangue, bem, isso você já sabia.

Lá fora está frio e caem formigões do céu, chamam elas de Tanajura, um inseto vermelho e com odor estranho. Até minha gata tem medo deles.
Voltando para a cama, li o primeiro conto Point of k(no)w Return e o Despertar do físico. Adorei ambos, tem uns termos diferentes, mas a ficção compensa.

Às vezes preciso ouvir minha mente, longe do tec, tec do teclado.Ouvir um pouco de A-ha e dançar reggea para a tristeza não dominar. Aqui é meio deserto e só vejo nuvens com formatos variados.

A rotina me massacra e dentro do ônibus ouvindo música eu sei o que todo mundo fala, mas só vejo as bocas se movendo.

Pela janela a mesma paisagem, no celular suas mensagens me iludem. Dentro da realidade eu tenho de atravessar as ruas e continuar até o próximo sinal.

E lá dentro do aquário tudo precisa ser para ontem e mesmo assim eu nado como um peixinho querendo ser tubarão.

E tudo que sei, é que não deveria chover na segunda, nem existir dor nos feriados. E que a tristeza não pode ser uma constante.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fome



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®


Aqui em meu peito aberto, escarnado.
Meu coração não bate mais.

Vivo de horas intermináveis embaladas por seu silêncio.
Uma estranha sensação de saciedade e fome me domina.
Dois extremos.
Tudo já provei, mas nada me seduz plenamente.

Nada se compara ao gosto de sangue.
Ou o sabor de sua pele.
Quero sentir sua pele.
Seu cheiro faz meu coração bater.

Dentro de meus olhos existe um Oasis,
Na boca o inferno.
Um rio vermelho.
Em meus gestos, a dor.
Não sou a cura.
Sou a fome,
O alimento.
O prazer.

Pois nada resta quando a vida nos deixa.
Tudo permanece igual,
Inclusive meus pecados.
Minha nudez.
Meu peito aberto.
Minha fome.

domingo, 5 de abril de 2009

A sonhadora.



Gosto de acreditar que tudo posso. E nada devo. É um sentimento libertário.
Que me deixa feliz por saber que não existe limite que me detenham na forma nem no espírito.

Amo a muitos e não pertenço a ninguém. O meu coração é uma casa ampla, e confortável, cheia de recantos apaixonantes e somente um único morador.

Nos beijos que dou e recebo passo um pouco de mim mesma e fico sobre sua pele.
Na sua cama ficou meu perfume e em sua mente a lembrança do prazer.
Somos um, somos dois, somos três. O desejo é somente um e o gozo se divide nos sonhos.

Como disse gosto de acreditar na mulher que se esconde dentro de mim. Uma fêmea astuta e felina. Uma criatura poderosa e consciente de sua beleza e poder.
Ela se revelou para uns poucos afortunados e se escondeu diante da mediocridade de muitos.

Nada devo e tudo desejo, dentro da liberdade que minha individualidade permite. Santa e pecadora, anjo e demônio.
Amo meus amantes como se fossem meus amigos, isso faz tudo ficar mais doce e ligeiramente pecaminoso.

Minha mente é um labirinto perigoso. Caminhos sem saídas, saídas sem retorno. No centro um jasmineiro, uma serpente, uma cama onde habito envolta só com minha nudez. Alimento-me de pétalas de rosas rubras, maçãs, ambrosia. Bebo água do orvalho. Sou doce como uma fada e dolorosa como os espinhos selvagens.
Meu guardião é um centauro e suas setas estão ao meu serviço.

Nesse mundo mítico onde minha mente parece preferiu viver, entendo tudo e não aceito nada.
Gosto de acreditar que tudo posso. E nada devo. É um sentimento libertário.
Que me deixa feliz por saber que não existe limite que me detenham na forma nem no espírito. Pois sou o que minha natureza permitiu, mulher.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Talvez



Promessas são feitas para serem cumpridas.
Preciso ser fiel os meus sentimentos, ao meu coração.
Talvez eu deva esquecer que te amei de verdade.
E isso não é uma mentira tola.
Eu te amei como uma mulher pela segunda vez.
Você não percebeu, estava distante demais, ocupado demais.
Para sentir meu coração batendo, ver minhas lagrimas.

Quando me magoava com sua frieza tão natural.
Talvez eu tenha sido tola.
Sou, sempre fui e você gostou assim.
Tola por amar, por sentir.
Sim.
Mas fui por amar e você?
Talvez tenha sido por ser cego ao que o amor pode lhe dar.

Tarde demais, acabou.
Meu coração doe e enquanto assim permanecer
A palavra de ordem é distancia.
Talvez você pudesse me fazer te perdoar, talvez...
Mas vamos ficar por aqui.
Eu não te quero mais na minha cama,
Na minha pele, nem dentro de meu coração.
Correndo dentro de minhas veias,

Sobre minha boca.
Longe, fiquei longe...
Talvez você pudesse me fazer esquecer,
Não com rosas, não com desculpas.
Basta dizer que me ama.
Isso bastaria.
Mas se não pode, não conhece o sentido.
Só prazer...Fique bem longe!
E ainda está perto demais.

Você foi meu anjo,
Meu demônio,
Minha terra firme,
Minha tempestade
O meu amor,
E talvez eu não quisesse mais lembrar.
Que seu nome me fazia sorrir,
E agora só me faz lamentar.
Talvez eu ainda esteja apaixonada.
O que importa?
Você vai ficar longe,
Não sente,não entende, não sabe lidar.
Fique bem longe e ainda é perto.
Bem longe.

segunda-feira, 16 de março de 2009

O amor e a Sorte.



Um dia me canso de falar sobre o tema. E talvez não me apaixone mais, esqueça como é maravilhoso sorri junto com quem se ama.
Tudo é perfeito e você só consegue ser feliz. Nada parece te abalar e os dias são únicos. Que magia é essa? Doce e leve...! Gosto de pensar no amor como algodão - doce. Frágil, estranho algo que se desfaz na boca, um tanto enjoativo e doce e parece jamais satisfazer...
É, o amor é como algodão - doce na chuva. Derrete e deixa manchas coloridas e tristes.
O poder não combina com o amor. Ele está nas cartas de tarô, na carta dos enamorados, dos amantes. Para alguém que sentou na mesa do adivinho antes de mim. As cartas perderam a força e quando o vidente as embaralhou diante de minhas mãos as luzes se apagaram.
- Viva ao desconhecido.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Queria dizer novamente.



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®


Você pode imaginar o quanto eu quero você?
O quanto sinto sua falta...
Do esforço que faço para fingir?
Eu queria dizer de novo...

Gostaria de voltar a ser sua.
De ser a sua amante.
De ter direitos que nunca tive.
Beijar sua boca.
Passear por seu mundo.

Você pode imaginar...

O quanto eu quero você?
O desejo que me consome?
O quanto eu preciso ter sua mão sobre meus ombros.
Maldito amor, que não quero querer.
Direitos a você.
Dormir no seu colo,
Tocar seu rosto.
Beijar seu ombro.
Sorrir junto com você,
Apenas poder dizer seu nome em voz alta.
Queria dizer novamente eu te amo.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A GUITARRA


Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Escuto os primeiros acordes da guitarra e nossos olhares se encontram.
Vejo seus dedos acariciando as cordas.
O perdi, ele está com ela de olhos fechados.
O cabelo despenca pela face e seu corpo está relaxado.
O som me atormenta, me chama e me convida.
Metal e melodia se fundem.
A força da composição move sua cabeça.
Os raios, a força do trovão está em suas mãos, na guitarra negra.

Quero ir além, abrir seus olhos e fazê-lo real.
Sua camiseta está rasgada como o jeans,
Eu gosto assim.
Ele abriu os olhos, mas parece em transe.
Sua retina está escura e nela sinto a força do metal.
Eu danço para ele,
Danço ao som de sua guitarra, a minha única rival.

O que preciso fazer para você me ver?
Minhas botinhas estão desamarradas.
Ele parou de tocar!
E num gesto natural deixa a guitarra recostada à caixa de som.
A mão desliza pelo cabelo liso afastando-o do rosto de anjo.
Parece que tudo está em câmara lenta.
E sem que compreenda, ele está aos meus pés,
Os dedos estão nos cadarços, puxando, dando o laço.
Espero apoiada em seus ombros, minhas unhas negras sobre sua camiseta.
Quando ele termina suas mãos sobre por minhas pernas, na cintura,
E a boca está na minha.
Meu batom negro o excita.
Ele quer tocar e suas mãos estão em meu corpo.
Virei sua guitarra.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Feliz Aniversário.



Amanhã, ou ainda hoje, enquanto durmo as horas, os minutos correram como de costume. A única diferença é que marcaram um dia que se repete todos os anos por essa mesma data.
A data não é feriado nacional, nem descobrimento do Brasil, esta só muito perto do carnaval. É só o dia que nasci. Mamãe lembra-se de estar com dor e ser um dia exaustivo, de ouvir os blocos na rua próxima a maternidade.
Segundo ela eu escorreguei e a enfermeira me recolheu. Eu sou realmente muito apressadinha. Foi parto normal, nasci, vi a luz pela primeira vez,chorei, tomei meu primeiro banho, e fui para os braços da minha mãe. Segundo era uma criança cabeluda, vermelha como uma índia. Ela gostou e fez logo uma rápida inspeção, coisa de mãe. Queria saber se era perfeita.

O tempo foi passando e hoje tenho um amontoado de dias, recordações, experiências e emoções que me fazem ser quem eu sou.

A face no espelho mudou, vem mudando. Não estou chocada, nem triste, envelhecer faz parte de algo maior.

Somos companhia de nós mesmos, e eu convivo comigo mesma há bastante tempo pacificamente. E sei que os medos, as expectativas vazem parte de tudo que vivenciamos.

Vencer, perder, amar, desiludir, estar, partir. Estou naquela idade mental que queria estar com quinze. Seria maravilhoso, hoje tudo faz sentido.
Os amigos, aqueles que amamos e os que odiamos, respeitamos, os que se foram, os que nos fazem falta, os que poderiam muito bem estar longe e bem perto.

O tempo, os relógios, os calendários fazem sentido quando o tempo está por vir, quando ele chegou tudo já passou.

Não pensei muito a respeito, não sei o que pedir de presente. O que quero não pode ser me dado dentro de uma caixa com laço vermelho.
Tudo que desejei e desejo eu tenho conquistado, claro, tudo há seu tempo.
O laço vermelho eu descido quando puxar. Hoje, amanhã estarei mais velha como dizem, mas aqui dentro, a minha alma sabe-se imortal e contar quando se tem o universo a seu favor é tolice. Mas não posso fugir a máxima humana e me desejar feliz aniversário.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Pelas tabelas



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados à autora®

Às vezes o que eu não vejo você advinha,
O que eu amo, você odeia,
O que me faz sorrir te faz virar o rosto.

Diferente, mas tão parecidos.
Tem coisas que jamais farei e você já fez todas.
Seus gestos são simples, os meus desajeitados.
Quando me beija fecho os olhos, você também fecha,
E tenta me despir.
Tenho medo de barata, você as mata com prazer.
Gosto de baunilha e você de chocolate.
Tenho medo de te perder,
Você sabe viver sem mim.
O seu beijo me confunde,
O meu te faz gemer.
Quando segura minha mão é para me conduzir além,
Ao aperta a sua sinto que sorri.

Às vezes o que não desejo você quer.
Fecho os olhos e finjo aceitar e você acredita desconfiando.
Abraço-te e saio do chão,
Puxo os lençóis e você os empurra.
Frio e calor,
Nesses momentos você me abraça e meu frio passa seu calor e
Seu calor passa meu frio.
Você quer maçã eu prefiro pêra.
Danço sozinha diante da TV e você apenas sorrir.
Gosto de suas camisas,
Você de minha nudez.

Tenho certeza, às vezes o que eu preciso você tem de sobra.
Quase nunca quero ficar longe,
E quando viaja eu penso:
- É rápido.
E quando demora você me lembra:
- Volto logo.
Sou feita na medida certa, você sobra para meu prazer.
Tudo está certo e completamente errado.
Mas os nossos desejos são iguais.
E nós dois andamos pelas tabelas.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Halo

Hoje faço minha voz e minhas palavras as dela.

O video,que é lindo está disponivel somente no youtube.

Link para quem quiser assistir,vale a pena.

http://www.youtube.com/watch?v=70AgyIEnBRE&feature=related

Halo
Beyoncé
Composição: Beyoncé Knowles / Ryan Tedder / Evan "Kidd" Bogart

Lembra dessas paredes que eu ergui?

Bem, querido, elas estão desmoronando.

E elas nem sequer vão tentar se erguer,

Elas nem ao menos vão fazer um som.

Eu encontrei uma maneira de te deixar.

Mas eu nunca tive realmente uma dúvida

Permanecendo na luz da sua auréola.

Eu tenho meu anjo agora.

É como se eu estivesse sendo despertada,

Toda regra que eu tenho quebrada

É o risco que estou correndo.

Eu nunca vou te calar.

Para todos os lugares que olho agora

Sou surpreendida por seu abraço.

Querido, eu posso ver sua auréola.

Você sabe que é minha graça salvadora,

Você é tudo o que preciso e mais,

Isso está escrito por toda sua face.

Querido, eu posso sentir sua auréola,

Rezarei para que ela não desapareça.

Eu posso sentir sua auréola,

Eu posso ver sua auréola,

Eu posso sentir sua auréola,

Eu posso ver sua auréola.

Acerta-me como um raio de sol,

Queimando através da minha escuridão noturna.

Você é o único que eu desejo.

Eu estou sendo tomada por sua luz,

Eu jurei que não hei de cair novamente,

Mas eu nem ao menos me sinto como se estivesse caindo.

Gravidade, não se esqueça

De me colocar no chão de novo.

É como se eu estivesse sendo despertada,

Toda regra que eu tenho quebrado

É o risco que estou correndo.

Eu nunca vou te calar.

Para todos os lugares que olho agora

Sou surpreendida por seu abraço.

Querido, eu posso ver sua auréola.

Você sabe que é minha graça salvadora,

Você é tudo o que preciso e mais,

Isso está escrito por toda sua face.

Querido, eu posso sentir sua auréola,

Rezarei para que ela não desapareça.

Eu posso sentir sua auréola,

Eu posso ver sua auréola,

Eu posso sentir sua auréola,

Eu posso ver sua auréola...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Te amarei



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados à autora®


E eu te tive tão perto, tão meu...
Um pouco mais e tocava tua face.
Debaixo de meu nariz.
O teu sorriso e o meu se completaram.
Vi o que jamais esperei ver.
É tão pouco e ao mesmo tempo, tanto.
Eu te amarei por me fazer sorrir e chorar.

Bastava estender minhas mãos, tocar seu rosto.
Sentir sua pele, fechar meus olhos e deixar que me tomasse.
Nua e sob seus dedos como se fosse feita de sonho.
Homem e mulher,
Metades que unidas inventavam o novo mundo.
A tempestade que vive em meu peito encontrou a calmaria e se fez manhã.

Guardarei como relíquia o teu sorriso, o teu carinho.
Foi mágico e doloroso,intenso...
Mesmo que bravio, mesmo que cheio de regras e metas.
Meu pequeno demônio, meu pecado.
Eu te amo.
Mas e você?
O que amas?
Dou-te sorrisos e prazer, minhas mãos e minhas fúrias.
Eu só preciso de seus braços me rodeando.
Um sussurro doce dos que sabe tão bem me dar.
O que mais pode querer e buscar?
Minhas pernas, meu corpo de mulher tens tudo.
E eu te tive tão perto, tão meu...
Hoje sozinha te busco e sofro de solidão,
Tu nãos está na minha cama, em minha vida,
Só vive no meu coração.
Dentro de minhas esperas intermináveis por ti.
Te amarei sempre, mesmo que me deixe, que me rejeite,
Sempre viverá em meu coração,
Pois os teus sorrisos, os teus lábios, o teu corpo formam meus.
Eu sempre te amarei.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Desejos reprimidos

(foto do fotografo ABrito-http://br.olhares.com/na_teia_da_aranha_foto66331.html)


Tudo que anseio é abrir a comporta de meus desejos. Deixar a correnteza da paixão me levar ao êxtase. Fazer desse rio, um oceano de prazer.
Navegar em seus braços e naufragar na praia de seu ventre.
Desejos são setas velozes, serpentes venenosas, pensamentos, ondas elétricas. Dormir sobre seu corpo grande é deliciosamente proibido.
Os meus anseios estão todos presos detrás de uma teia de aranha. Os teci vagarosamente, noite após noite olhando a lua. Sentindo o mar me salgar a pele,enquanto a chuva esfriava minha febre e fome.
Os temperei com paixão e fogo divino, com lagrimas e suor. Minha receita foi simples, mas tem gosto de beijo e de língua. De coisas malucas que só se sente quando se fecha os olhos e abre a boca.
É como abrir um portal para um mundo mágico, um livro de magia. É tirar a carta da morte e a dos enamorados. Sim! É como comer açúcar depois de provar algo amargo. Lamber limão e encher a boca de água, ou seria saliva?
No meu coração vai encontrar portas misteriosas e labirintos de sentimentos. Uma odalisca, uma bruxa, uma menina segurando uma boneca, uma jovem que sabe cantar. A fêmea nua que te faz gozar.
Eu não sou Eva, mas sou de sua descendência e como mulher te ofereço a escolha, a maçã. Um pouco do pecado original de meus desejos de Lilith.
Os desejos reprimidos são como um pedaço do inferno e uma sala no paraíso com vista para o mar.
O que posso te dizer? O que posso te mostrar? O que poderia te oferecer que meus desejos mais secretos. Meus sonhos mais confusos e indecifráveis.
Neles existem beijos, símbolos, magia e o poder que abrigo no meu ventre e que te dou quando te amo e te engulo.
Eles são como água no deserto, como maná, são como seu corpo e o meu. Eu posso ser o que você quiser, mas isso tem de me agradar também.
Quando você me desejar, lembre-se de meus desejos reprimidos. Eles estão diante de seus olhos, ao alcance de suas mãos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Se Chego a Te Beijar...

(Dedicado aos meus amigos)


Hoje me senti velho. Velho de tudo, de trajes, palavras e de cores. Um sentimento antigo me dominou, podia sentir o tempo sobre meu rosto, nos beijos que dei e roubei. Minhas canções são tão antigas. Meus livros, o mundo que criei a minha volta estava parecendo um monolito.
As coisas que me irritavam deixaram de me inquietar e viraram rotina. Tudo girava em um mesmo sentido. Até meu cigarro favorito deixaram de fabricar. Os meus melhores compositores ainda estavam em LP, mas eu já tenho em CD.
Era um dia comum, quando você surgiu. Você era a novidade, o incomum, mas tão naturalmente simples. O convite deu e tirou para me mostrar que tudo era impossível entre nós.
- Mas que conversa é essa de nós?
Recusei o convite. Meu mundo não pode sair de sua rotação costumeira, nem o bonde dos meus desejos mais cínicos e imorais podia sair dos trilhos. Você era tudo que sempre quis. O único problema é que chegou atrasado, anos. Então o que é você, tentação?
- Você é lindo, sabia?
- Sim eu sei.
- Vou te surpreender. Prometo.
- Não é a hora, nem o lugar certo. É impossível, olhe a sua volta. Você chegou na hora errada.
Um jovem de olhar doce, tão doce quanto o meu foi um dia, quando tinha menos amargor e experiência. Nesse tempo eu sabia o que desejar sem reservas. Com o tempo a gente esquece o desejo e fica com os gestos. E enquanto ele tentava me convencer eu beijava sua boca com os olhos. Tocava seu cabelo, sentia a maciez de sua face, sorria de sua juventude.
Seu convite ficou ardendo dentro de mim como fogo líquido. Foi sincero e atrevido. Ele me quer. Desejou-me como um doce na vitrine. Estudou minha vida, meus gestos, hábitos e foi sincero. Lisonjeado, sim. Sou mais velho, mais experiente e meus vícios vão intoxicá-lo, adoecer de paixão. Mil vidas, quantas vezes mais eu poderia ter alguém assim? Era um enviado da tentação, eu tinha certeza!
Veio testar minha resistência, minha idade, tudo que criei e vivi, ele queria me enlouquecer e fazer-me perder a razão em seu corpo.
O garoto vai se apaixonar e pôr tudo a perder com seu arroubo de juventude. Vai entrar na minha vida e trazer luz e fogo, um deus de prazer e pecado. Eu quero pecar, mas o inferno me assusta.
Recusei-te e fingi que nada senti, que tudo continuava girando. As estrelas haviam sumido, só restou o universo.
Bastava um chamado meu para que você caísse aos meus pés e me fizesse feliz. Mas por quanto tempo?
Conheço o corpo dele mesmo sem nunca tê-lo tocado, é igual ao meu. Sua boca, os olhos de um ser mítico. Tenho certeza, ele é doce.
O meu repúdio o enfureceu, o fez agredir-me, tolo, será que não percebeu que não posso mais ser ferido?
O acalmei, o fiz entender que era impossível. O mundo precisa continuar girando, os Deuses no céu e os mortais na terra. Não me senti poderoso quando o fiz sofrer com minha recusa. Só percebi que o tempo estava passando e eu havia virado o desejo de alguém.
E se chego a te beijar não ficaria mais jovem, nem mais velho, eu só me apaixonaria.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Fácil dizer eu te amo, difícil dizer adeus.


Do modo que as coisas andam tudo pode mudar. Eu não queria muito mais que seu sorriso junto aos meus ouvidos.
Suas mãos sobre minha cintura. O jeito leve que você tem de me embalar e esconder a face no meu pescoço.
Eu quero tanto dizer eu te amo, mas as vezes só digo adeus.
Mais do modo que as coisas andam eu queria muito, muito mesmo ter mais tempo para olhar seus olhos piscarem, o modo engraçado que você coça o queixo, a barba crescida. E olha o dia pela janela. O que vai dentro de sua mente?O que pensa? Enquanto o sol te cobre de luz?
Talvez na noite de amor, afinal, ri de mansinho e me olha de soslaio. Como se quisesse entender que força me prende a você.
Não existe força, ou poder, é só o seu sorriso. E do modo que as coisas andam tudo pode mudar, sabe?
Deixar-me ficar aqui, na cama, olhando o teto pensando em como tudo é suave quando sua boca beija meu joelho.
Eu quero não ri, mas faz cócegas pensar e ficar imóvel. E do modo que as coisas andam devagar e prazerosamente, eu não quero dizer adeus.
Eu quero ficar em seus braços e sentir-me flutuar, quando me erguer nos braços. E me faz girar.
Do modo que as coisas andam, eu quero ficar bem aqui, no seu coração. Aonde não há adeus, tudo é certo.E seus beijos são o melhor modo de matar a sede.
Os travesseiros sabem, eles me ouviram sussurrar seu nome, gemer e os ferir com minhas unhas, enquanto me fazia compreender que eu não posso dizer adeus...É difícil.
Mas fácil dizer:
- Sim, eu te amo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Mais do que podia.




Meu riso se mistura ao seu
E o som chama-se prazer.
Nossos corpos juntos?
Amor, o êxtase.
Nós dois?
Um mundo só, dois corações.
Tua língua e a minha criam palavras sem som.
Um texto que só os lençóis lêem.
Sentido?
Desejo e fome.
Tuas pernas e as minhas?
Ânsia e delicia.
Longe somos dois.
Perto somos o universo.
Não tenho dúvidas eu te quero.
Meu corpo sobre o seu?
O vento sobre a duna dourada sob o sol do deserto.
Meus cabelos e os teus...
O véu do mistério.
Minha boca e a sua...?
Água e sede.
Anseio-te, desejo,quero,preciso.
Com minha alma,
Meu corpo,
Meu coração.
O amor é figura de linguagem e tudo que sei,
É que te amo e quero mais do que podia.

domingo, 25 de janeiro de 2009

O sentido das Coisas.


Água faz sentido quando temos sede. Seus beijos matam minha sede, a fome que consome minha mente, o corpo ansioso.
Nossos corpos fazem sentido quando se encontram. O sentido de existir como mulher para te receber como homem. Devem existir varias teorias, sobre isso, mas a que aprecio, é a que para minha sede sua boca basta.
Minha pele vive bem sem sua língua, mas diante dela as coisas têm a ordem exata. Engraçado, que ela transmita sua voz e ao mesmo tempo me faça sussurrar e gemer.
Complexo, que teus cabelos virem rédeas em minhas mãos e os meus grilhões nas tuas. Tuas mãos viram instrumentos de prazer e gozo e meus cabelos véu sobre tua nudez altiva.
Tudo faz sentido quando o desejo nos faz dar e receber. Que os olhos se fechem e abram diante de beijos e de luz forte.
Estranho mesmo é quase morrer quando se conhece o êxtase do amor consumado com amor ou só por prazer.
Amor faz sentido mesmo quando não sentimos. Vive nos poemas, nas pinturas a nossa volta e quando o consumamos em forma de sexo ele explode em adrenalina e suor.
Minhas pernas me levam para vários lugares, mas o melhor é o teu colo, quando te enlaçam e te prendem onde bem desejo. E quando carrego minha bolsa e pego a toalha meu braços são úteis,assim como minhas mãos, mas isso é nada quando te envolvo com eles.
Falar seu nome ou o dia do mês é lógico, mas sussurrar teu nome tem mais sentido quando me leva ao gozo. Melhor ainda quando a tua boca cala a minha.
O sentido das coisas está por todos os cantos, nas pessoas, basta observar, ou simplesmente deixar que façam algum sentido na sua vida.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tempo... Tempo... Mais tempo...



Falar do tempo gasta tempo, mas temos o suficiente, acho. Claro, não posso confirmar. Não haveria tempo para tanto, visto que estamos costumeiramente tentando ganhar tempo.
Papo esquisito!Mas falar sobre tempo é estranho mesmo foge a razão lógica. O ponteiro gira e gira. O de segundos é o mais atrevido, correndo pelo mostrador como se o seu mundo feito de números e segundos estivesse pegando fogo.
Pare! Dê-me mais tempo, não vê que quero permanecer, ver mais um por do sol, mais um amanhecer.
A tarde morre, o sol nasce, e o dia corre acelerado mesmo debaixo de chuva. As nuvens flutuam, são levadas pelo vento e giram com a terra, como os ponteiros do relógio e mais um dia, mais uma hora, mais tempo, menos tempo.
Segure o quanto quiser, mas um beijo pode ser eterno e fazer o tempo para, mas sua ausência só me faz desejar ver o tempo correr.
Durmo sem relógio não suporto ouvir o Tic - Tac. Ele me enlouquece, me faz contar e ver o que perco. Sua ausência aumenta em minha vida, na minha cama vazia. Os travesseiros são três como os ponteiros do relógio e meu coração sabem contar o tempo que passa sem sua presença. Cada batida um segundo mais, um segundo menos.
No seu braço vi um relógio e na sua boca só havia beijos. E quando partiu disse que tinha pouco tempo, pois gastou todo ele comigo.Sorriu manhoso e contou enquanto me beijava.
Roubei seu relógio, e te beijei ganhando mais tempo.
Tempo, tempo, tempo...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sonhos



Sonhos podem ser feitos de açúcar
De pensamentos.
São fabricados a esmo,em datas certas.
Todas as noites.

Podem ser roubados,
Adiados, resumidos,
Editados, queimados, transmutados,
Mas jamais esquecidos.

Sonhos são feitos de poeira cósmica e tem cheiro de baunilha.
O toque macio das mãos de uma mãe.
O beijo doce do primeiro amor,do segundo e de quantos mais?
Nascem com o anoitecer e podem morrer a luz do dia.

Existem ladrões de sonhos.
Existem assassinos de pensamentos e de sonhos.

Sonhos se realizam.
Eles têm forma própria e flutuam acima de nossas cabeças.
Podem ser produzidos por nossas mãos.
Por nossos ventres gravidos,por nossos sorrisos fecundos de amor.
Nutridos em nossos corações.
Dentro de tempestades de desejos.
Mantidos em caixinhas, em folhas de papel,
Soprados como beijos.
Mantidos dentro de nossos olhos.
Perdidos com suspiros.
Ter recheio de mel e amora.
Feitos de farinha de trigo, de ilusão.
Sonhos são a mais doce manifestação
De nossas almas.

Não roube sonhos.
Nos os corte pela raiz,
Não os afoguem, eles sabem nadar.
Não os sufoquem, eles querem respirar.
Não, não adianta cegá-los eles vêem com a mente.

Tem sexto sentido.
Cultive sonhos, eles crescem
E virão árvores de pensamentos,
E seus frutos chamam-se, alegria.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Caravana



Das palavras de Rapahel faço as minhas.


Porque tenho lágrimas nos olhos
que nossas mãos não estão mais juntas
que eu também tremo um pouco
porque não vou mais esperar
será que repegaremos a rota?
será que estamos proximos da noite?
será que este mundo tem a vertigem?
será que um dia seremos punidos?
será que engatinho como uma criança?
porque não tenho mais camisa
e é o bom deus que nos abraça
e é o bom deus que nos destroça
porque nada pode acontecer
já que é necessário que haja justiça
eu nasci nesta caravana
mas nós partimos.. vamos, venha
porque esta pele é a unica que tenho
que logo nossos ossos estarão ao vento
eu nasci nesta caravana
mas partimos.. vamos, venha

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Perguntas



Sempre fiz perguntas que não podiam ser respondidas, insolúveis mistérios... É, eu troquei a ordem das últimas duas palavras.

O fato é que as perguntas eram inquietantes e depois que elas cruzavam meus lábios pareciam se transformar em balões.

E ficavam flutuando no ar diante de meu nariz. E cada vez que uma delas explodia encontrava a resposta que buscava.

Tudo parecia ficar melhor e pior, dependendo da resposta.

Quando era boa gostava de dar pulos e gritos, quando era ruim me limitava a ficar em silêncio. E esperar que outro balão estourasse com a resposta que buscava.

Você pode ver minhas perguntas elas são coloridas, mas as respostas são invisíveis.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009


Não existe como escapar. É o primeiro texto do ano então preciso falar de certas coisas. Prometo, não vai levar muito tempo.
Das promessas que fiz em 2008 muitas consegui cumpri outras ficaram somente flutuando no ar em frente do meu nariz de modo acusador. Mas não vou levá-las adiante, visto que, tudo muda rapidamente na terra dos sonhadores. O passado ficou La atrás em 2008 e que não volte.
O ano novo entrou e estou aqui tentando por a vida num ritmo diferente apesar de me sentir ligeiramente igual, mas um pouco mais feliz e esperançosa.
Soube da reforma da língua portuguesa e tentei esperar pelo desfecho final que só veio há poucos dias. A grande maioria dos textos terá erros. Eu erro, tento não cometer erros, mas acontecem.
Pode ser correria desatenção, ou simplesmente mais leitura, algo comum. Ninguém sabe de tudo, todavia em alguns casos a cobrança é maior. Talvez seja o meu, mas vamos com calma hoje ainda é dois de janeiro. E estou tentando com sucesso descansar do ritmo de vida que levo diariamente.
- Quantos erros cometi até agora?
Às vezes paro e me faço esta pergunta, mas não vou pirar, então tento, mas não garanto. Segundo soube, todos teremos um ano para nos emendarmos. Adaptarmos-nos as novas regras.
É um bom tempo.
O ano começou prometendo e confesso que me desligo, pois a TV mostra muita violência. Sou informada, mas vamos concordar tudo anda muito complicado no mundo. Bombas, doenças, conflitos, crises financeiras, enchentes.
É, estamos no século vinte e um, mas é estranho, o homem não evolui.
Comprei um MP4, ele cabe na minha mão,toca musicas,passa vídeos, guarda fotos. Muito bom. Olhando para ele me perguntou se o homem não poderia imitar suas criações. E tronar o mundo um lugar menos incivilizado, hostil, desumano.
Aquela sensação de recomeço que nos acomete assim que o ponteiro do relógio toca as doze badalas. È delicioso, fogos, alegria, festa, sensação de que tudo vai ser melhor... Isso poderia permanecer, guarde essa sensação e quando algo der errado em 2009 feche os olhos e conte:
-Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois um... Feliz 2009!
Lembre-se um ano tem doze meses, um mês trinta dias, um dia vinte e quatro horas, e uma hora tem sessenta minutos.
Podemos fazer bem melhor, não acham?
Feliz 2009!