Existem coisas que a razão não pode explicar. Não pode prever, mas pode sondar, falar e fazer conjecturas. Uma delas é o que vai no coração de uma mulher. As velhas paixões que hoje são manifestações sinceras de ódio e repulsa, outrora foram paixão e gozo.
Ninguém pode explicar o que era amor virá ódio. Mas o que era ódio virar amor? A razão tenta sondar, eu já falei, mas ela jamais saberá explicar por que o que era belo se tornou feio. E o que era feio se tornou beleza.
Uma ótica diferente toma conta do que o coração acusa e acredita. O tempo que dura a ilusão?
O tempo pode varia entre uma frase dura e outra, pois quando a beleza finda, as palavras perdem a doçura e se tornam amargas. Afiadas como setas espartanas. Lagrimas tomam conta do que antes era riso e contentamento.
O tempo pode varia entre uma frase dura e outra, pois quando a beleza finda, as palavras perdem a doçura e se tornam amargas. Afiadas como setas espartanas. Lagrimas tomam conta do que antes era riso e contentamento.
A faísca cálida do desejo virou desinteresse e o prazer dá lugar a aversão e o que era dois, viram um.
A razão não explica, não fala, emudece diante do que só o coração sente e agüenta.
A razão não explica, não fala, emudece diante do que só o coração sente e agüenta.
2 comentários:
Com certeza... Tem coisas que tentamos explicar com palavras, ou até mesmo com a "pena", nós que escrevemos, mas nem sempre conseguimos passar exatamente o que vai no nosso coração. A emoção de uma cena, as vezes uma pequena lágrima nos olhos de um ser...
Sentimentos são coisas que só vivem dentro de nós. E nem nós mesmos, às vezes, podemos controlá-los...
;*
Esse livro vai virar filme..È lindo a história..
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